Vinhos da Toscana “Corte alla Flora” importados por Ana Import

Sobre a Corte Alla Flora

A Corte Alla Flora surgiu nos anos 1990 em Cervognano, cidadezinha encravada a 5 km de Montepulciano. Seus vinhedos ocupam 36 hectares, onde florescem cepas internacionais como Merlot, Syrah, Petit Verdot e autóctones como Pugnitello e Prugnollo Gentile (Sangiovese), que ocupa metade da superfície explorada. Implantadas recentemente e conduzidas com métodos de vinicultura moderna, 5.200 plantas por hectare contam com poda e colheitas manuais. Tudo é feito para se obter o melhor rendimento das vinhas. “Durante mais de dez anos trabalhamos pacientemente, selecionando o melhor, escolhendo as videiras com amor e dedicação, trabalhamos a natureza e seus ritmo fazendo desta região uma grande expressão da Itália. A constância de nosso trabalho tem as suas raízes em um respeito profundo à tradição”, afirma um dos diretores da vinícola. Situados na esplêndida terra dos etruscos, povo que legou grandes tradições e elegância além de um inato amor pela arte, a vinícola Corte Alla Flora está situada em Montepulciano, conhecida como a “pérola do século XVI”, com sua corte, aristocracia e um lendário pedaço de terra, sempre generosa com aqueles que a respeitam.

 

 

Sobre a Ana Import

Importadora idealizada por Ana Marques, que a administra com apoio do marido cantor Bell Marques. A implantação da empresa foi um projeto arrojado que teve como fator propulsor o envolvimento do casal com os aromas e sabores do vinho. Inaugurada em junho de 2005 em Salvador, a importadora ampliou a sua zona de atuação e tem lojas e depósitos em São Paulo e representantes nas maiores capitais do país. Os vinhos que compõem seu portfólio são cuidadosamente selecionados entre produtores reconhecidos em seus países por oferecerem vinhos diferenciados. A Ana Import representa com exclusividade quase 300 rótulos de países do Novo e do Velho Mundo e possui duas lojas em Salvador. Uma delas no sofisticado bairro da Graça, apontada como uma das lojas mais bonitas do Brasil por conta de seu aconchegante Wine Bar. Por fim, recentemente a importadora incorporou importantes produtores do Velho Mundo e iniciou nova fase de crescimento cuja estratégia está em compor um variado leque de opções para o consumidor. Entre essas aquisições, a importadora anuncia que completará 5 anos no próximo dia 13 de setembro quando apresentará sua seleção de vinhos espanhóis: Bodegas Valduero – Duero, Aburcala de Toro, Ondarre e Olarra da Rioja. A seguir a lista de vinhos degustados na noite de 19 de julho, no Restaurante Aguzzo de SP:

 

 

 

Giuggiolo Bianco IGT 2008 – uvas: Chardonnay, Sauvignon Blanc e Incrocio Manzoni (1/3 de cada) – álcool: 12,5% – R$ 80,00 – palha claro com reflexo esverdeado. Aromas florais, algum cítrico e uma ponta de maracujá. Na boca tem bom frescor, leve traço mineral e termina com amargor. Fermenta durante 6 meses em tonel de aço inoxidável mais 6 meses na garrafa antes de sua liberação para o mercado.

Giuggiolo Rosso IGT 2007 – uva: Prugnolo Gentile (Sangiovese) – álcool: 13% – R$ 115,00 – Rubi violáceo pouco concentrado. Nariz intensamente frutado, porém, de perfil unidimensional. Na boca é um vinho quente (álcool generoso), de taninos presentes e com algum desequilíbrio de seus elementos, eis que sua acidez elevada sinalizada isso. Fermenta durante 6 meses em tonel de aço inoxidável mais 6 meses na garrafa antes de sua liberação para o mercado.

 

 

 

Nobile Loggiato 2004 – uvas: Prugnolo Gentile, Merlot (10%) e Cabernet Sauvignon (10%) – R$ 145,00 (18 meses em barrica francesa “Allier” e 12 meses em garrafa) – Rubi intenso com discreto halo de evolução. Complexos aromas de tabaco, mentol, frutas negras e leve mentol. Boca forte no álcool (13,5%), taninos macios, corpo médio, acidez equilibrada e presença de frutas negras. Termina rústico e apesar de já estar pronto, seu conjunto afinará na garrafa por mais algum tempo. Avaliação: 87/100 pts.

 

 

Nobile di Montepulciano Riserva DOCG 2004 – uvas: Prugnolo Gentile, Merlot (10%) e Cabernet Sauvignon (10%) – álcool: 14% – R$ 245,00 (24 meses em barrica francesa “Allier” e 12 meses em garrafa; utilizada barricas da Eslavônia de três anos de uso) – Rubi de média concentração com discreto halo granada. Nariz complexo com sottobosco, especiarias e toque animal sobre um fundo terroso. Boca no mesmo diapasão, taninos polidos, macios, doces e redondos. Fino e de acidez delicada, é um vinho intenso e duradouro no palato. Madeira integrada. No retrogosto surge uma nota tostada. Vinho típico e bem integrado cujo maior defeito é o seu preço elevado. Avaliação: 89/100 pts.

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