Sobre as Bodegas Beronia

No século III a.C., a região espanhola hoje denominada Rioja era habitada pelos Berones, povo guerreiro de origem Celta que também se dedicava à agricultura. Sua terra era chamada de Beronia. Em 1973, um grupo de amigos, membros de uma Sociedade Gastronômica, fundou as Bodegas Beronia, cujo nome rende homenagem aos primeiros colonizadores da região. Na década de 80, a família González Byass, produtora histórica da região de Jerez – responsável pelo clássico Tio Pepe – tomou a decisão estratégica de investir na produção de vinhos não fortificados. Assim, em 1982, após prospecções e avaliações em diversas regiões, adquiriram as Bodegas Beronia. Localizada na cidadela de Ollauri, na zona de Rioja Alta – considerada a fonte dos melhores e mais elegantes vinhos da Rioja – a Beronia é uma estrela em ascensão. Seus vinhos expressam o estilo riojano clássico, com longos estágios em barricas de carvalho, mas, sem ignorar os avanços tecnológicos que ajudam a preservar a qualidade das suas uvas.

O vinho deste post é da Safra 2006

Vinho produzido com uvas da zona de Rioja Alta, procedentes de terrenos argilo-calcáreos. A maceração pelicular (para extração de cor e compostos de aroma e sabor), bem como as fermentações alcoólica e maloláctica ocorrem em tanques de aço inoxidável sob temperatura controlada. Finda a fermentação maloláctica, o vinho segue para as barricas de carvalho, onde amadurece durante 12 meses. Após o amadurecimento nas barricas, o vinho é engarrafado e amadurece mais 12 meses nas caves da vinícola. Premiações: safra 2006 – Medalha de Prata e Melhor da Categoria – International Wine & Spirits Competition 2009 e Medalha de Bronze – International Wine Challenge 2009

beronia Crianza 2006

Degustação –

Beronia Crianza 2006 – álcool: 13% – Região: Rioja – importador: Aurora Fine Brands (tel. 011 3623 2280) – preço: R$ 69,00 – Rubi cereja de média intensidade com reflexo violáceo. Aromas típicos dos Riojas com caramelo, bala toffee, baunilha, fruta decadente, pão torrado e especiaria (nóz moscada). Na boca a sua entrada revela um vinho estruturado, quente (sobra de álcool), fruta escassa e algum descompasso entre taninos (secantes) e acidez (um pouco acima da média). Intenso e persistente, termina com alguma aspereza que torcemos para que se dissipe com mais algum tempo na garrafa. Avaliação: 84/100 pts.


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