O Catálago do importador afirma que: ” Pisano é o maior nome do Uruguai, na opinião de especialistas como Jancis Robinson e Steven Spurrier. Álém dos ótimos e diferentes vinhos elaborados com a uva Tannat, de bastante personalidade, o produtor está em uma fase especialmente criativa, tendo lançado diversos novos vinhos em um estilo muito original. Seu excelente Arretxea é um tinto denso e muito saboroso. O RPF – Reserva Personal de Família já foi considerado o melhor “tinto do Novo Mundo” na revista Decanter. Os outros vinhos da linha RPF também são belos varietais (c0m destaque para os lançamentos Pinot Noir, Petit Verdot e Syrah), enquanto o Rio de Los Pájaros apresenta excelente relação qualidade-preço. O Cisplatino é um verdadeiro achado, uma das grandes barganhas da América do Sul. O criativo produtor também elaborou um excelente tinto doce fortificado, o Etxe Oneko, em um estilo entre o Porto e o Amarone. A novidade fica por conta do estupendo Axis Mundi, que já surge como o melhor tinto do Uruguai”.
Mais de três séculos de tradição vinhateira da Itália respaldam a Família Pisano na nobre tarefa de produzir de forma artesanal vinhos finos de qualidade destacada. No Uruguai, a história começa em 1870, quando Francesco Pisano, bisavô de Daniel, Eduardo e Gustavo chega pela primeira vez vindo da Liguria. Em 1914, Cesari Pietro Secundino Pisano, filho de Francesco, se instalou na região de Progreso (25 km ao Norte de Montevidéu) e plantou os primeiros vinhedos. Em 1924 foi realizada a primeira colheita de Tannat dando início a essa bodega que atualmente já está entrando na 5a. geração de descendentes. A vinícola atualmente é administrada pelos irmãos: Daniel, Eduardo e Gustavo. O primeiro cuida das exportações, o segundo é viticultor e o terceiro é enólogo. Atualmente, cerca de 90% de seus vinhedos são” quase” orgânicos. “Quase” porque ainda não houve a certificação do Ministério da Agricultura, que não deve tardar. Os solos são franco-argilosos e calcários. Não são utilizados inseticidas/pesticidas. Leveduras naturais, produção reduzida de cerca 1,5 garrafa por planta (baixa produção) e plantação por espaldeira tradicional são alguns dos métodos utilizados. São cultivadas: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Viognier e Torrontés. Uvas tintas: Tannat, Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Syrah e Petit Verdot. Daniel é um homem dinâmico. Sempre está inovando, um de seus últimos lançamentos é um vinho de sobremesa, Fábula 2006, corte de Viognier (80%) e Torrontés (20%), elaborado com uvas botritizadas (disponível no Brasil através da Mistral por US$ 56,90). Outro vinho importante é o “Negro” – espumante de Tannat (ainda não disponível no Brasil, assim como os que seguem), que consoante a própria definição de Daniel é um “espumante para a mesa” , notadamente para acompanhar carnes. Há também um espumante de Torrontés “Bianco – Brut Nature” que se destaca no quesito frescor. Por fim, o mais interessante de todos é o “Sueños de Elisa”, um Tannat elaborado pelo método da “barrica aberta”, safra 2009, produzido pela Viña Progreso, comandada por seu sobrinho Gabriel Pisano. Um vinho complexo com deliciosos aromas de geléia de framboesa sem perder de vista a riqueza de taninos da Tannat tendo como contraponto seu equilíbrio, alguma elegância e profundidade gustativa. O Tannat Progreso também é muito bom e o Viognier também chamou atenção por obedecer os cânones da cepa. Existe também um Sangiovese que não vai para o Brasil (importadora Vinci). Importante destacar também que Daniel Pisano procura, através de seus vinhos, expressar o que de melhor pode ser produzido pelo terroir do Uruguai, porque cada garrafa procura exprimir o que a natureza permitiu produzir naquele determinado local. No próximo post a descrição dos vinhos degustados.
Daniel Pisano e seu sobrinho Gabriel
Jeriel, agora que vc é expert em Uruguay gostaria de pedir sua indicação de pelo menos duas bodegas que valem a visita(de preferencia que possuam restaurantes) tanto pela qualidade dos vinhos quanto pela beleza da propriedade.
Estou com viagem marcada para MVD e Punta no dia 7/01 e vou ficar por lá 4 dias.
Agradeço muito a sua ajuda
Grande abraço e parabéns pelo trababalho
André
André,
Se a bodega Pisano tivesse restaurante seria uma das indicadas. Em Puntal del Leste (Maldonado) visite “Alto de La Ballena”, uma vinícola nova que apresenta um dos maiores potenciais do Uruguai. Degustar seus vinhos no “deck” construído na parte mais alta da propriedade é ter uma das vistas mais bonitas que esse pequeno e amistoso país pode nos proporcionar. Marque sua visita com Paula Pivel, dona, através do e-mail paula.pivel@altodelaballena.com. ou pelo telefone 598 2 7121298. Diga para Paula que vc se interessou porque leu um artigo aqui. Agora, em Montevidéu não deixe de visitar a Bouza, de longe a mais bem aparelhada e preparada para receber os turistas, que na maioria são brasileiros. Lá, faça contato com Cristina Santoro, e-mail cristina@bodegabouza.com ou marketing@bodegabouza.com, telefone (598-2) 323 3872 int. 103. Outra que tem condições de receber bem o turista é o Establecimiento Juanicó que está sediado no povoado de Juanicó, na Ruta 5 – km 37,100, Depto. de Canelones, o contato para visitas poderá ser feito com Wilson Torres Cháves, através do e-mail visita@juanico.com, telefone + 598 94 847 482. Se necessitar de mais esclarecimentos continuo à sua disposição.
Vou incluir os links dessas vinícola aqui no blog.
Obrigado pela vista
Jeriel
Jeriel,
Tens viajado bastante heim? adquirindo experiencias e vastos conhecimentos do melhores vinhos. Parabéns pelo belo trabalho e obrigado por me orientar nas escolhas de vinhos.
Siegfried Urban
Valeu Sieg…..e vc tirou férias e nem tomamos um bom vinho para comemorar heim?
abç
Jeriel
Jeriel
Muito obrigado pela gentileza!!
Dicas devidamente anotadas.
Grande Abraço
André
Por nada, apareça mais vezes!
att
Jeriel
Jeriel,
Como você conseguiu agendar a visita na bodega pisano?
Tentei mandar um email que eles informam no site mas ele volta!!
Você teria algum contato de la?