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Trocando idéias com Paulo Laureano, o famoso enólogo português.

Sobre Paulo Laureano

Paulo Laureano, um dos mais prestigiados enólogos portugueses e um destacado defensor das castas autóctones portuguesas. Em todos seus vinhos está espelhada uma crença: a de que as castas portuguesas são a melhor matéria-prima para criar vinhos com um caráter 100% português, que traduzam a  identidade e os aromas de Portugal.

Depois de vários anos como consultor e enólogo de alguns dos melhores vinhos do Alentejo, em 1999, Paulo Laureano lançou os alicerces daquele que, mais que um projeto profissional, é um projeto de vida: fazer vinhos com uma identidade 100% portuguesa.

“As castas portuguesas carregam uma identidade genuinamente nossa, revelam a especificidade do nosso clima e da nossa cultura. Este é um projeto que nasce de uma crença minha, de que são as nossas castas que deverão estar na base dos nossos melhores vinhos”, afirma Paulo Laureano.

O enólogo identifica-se de tal forma com este projeto, que decidiu dar o seu próprio nome aos seus vinhos, assumindo inequivocamente esta forma de interpretar o fabrico dos vinhos. Para além disso, Paulo Laureano criou também um selo – presente em todos os seus rótulos – que identifica os seus vinhos como produzidos unicamente com castas portuguesas.

Paulo Laureano é um consultor na área da enologia, responsável por alguns dos melhores vinhos alentejanos. Produz os seus próprios vinhos desde 1999, acreditando que os vinhos devem ser personalizados e distintos. A sua gama inclui os vinhos Dolium, Singularis e Vale da Torre. Os seus vinhos são produzidos na Vidigueira numa propriedade com cerca de 78 hectares, onde em 2006 produziu cerca de 420 mil litros de vinho. Fonte: portal lusowine.com

Contra-rótulo:

“Este vinho conjuga as variedades Aragonês e Cabernet Sauvignon e após cuidada vinificação estagiou em barricas novas de carvalhos americano e francês. Sofreu uma filtração grosseira pelo que poderá criar depósito com a idade”.

Degustação – “Eborae Vitis e Vinus”

Dolium Reserva 2003 – Vinho Regional Alentejano – álcool: 13,5% – Variedades: Aragonês e Cabernet Sauvignon – importador: Adega Alentejana – preço: R$ 98 (esgotado) –Vermelho rubi intenso, profundo com discreto halo granada nas bordas. Nariz aberto com um leve toque de vinho fortificado no início apontando para uma pequena sobra de álcool. Após algum tempo na taça, gostosos aromas tostados e de licor de cassis com uma pitada de especiarias tomou completou o conjunto. Na boca a sua entrada revelou um vinho forte, porém, de taninos adocicados de fina textura. Sua acidez se destacou porque desde o início provocou intensa salivação no palato. Na boca, madeira e fruta em integração, eis que este vinho tem inequívoco potencial de guarda. Termina persistente, longo e intenso. Avaliação: 89/100 pts. +

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