Sobre Pablo Morandé

Pablo Morandé há vinte e nove anos (1982), ao buscar terroir com baixas temperaturas para o cultivo de variedades brancas (Sauvignon Blanc, Chardonnay e outras) e da tinta Pinot Noir,  notou que vale de Casablanca tinha muita semelhança com a zona de Carneros, na Califórnia e obteve inequívoco êxito, sendo apontado como o grande responsável pela modernização da vinicultura chilena e por ser o descobridor desse vale.

Contra-rótulo

“Presenta un color  rojo violáceo intenso con notas púrpuras, junto a aromas que recuerdan a frutos del bosque, bombón de chocolate y licor de guinda. En boca es suave, redondo, sabroso y de abundante cuerpo, ideal para acompañar pastas, cremes, carnes blancas, cecinas y quesos jóvenes”.

Etiqueta colada no gargalo

66 Barricas

“Vinos unicos de gran carácter y elegancia, producidos en pequeñas cantidades según condiciones climáticas especiales, que reflejan el resultado de una cosecha específica y potenciada por sus terruños de origen”.

O portal do importador (Carvalhido – tel. 021 2584 1392) informa que:

“Edición Limitada são vinhos encantadores, com abundante intensidade de frutas e envelhecidos em barricas de carvalho durante 18 meses. Sua produção em pequenas quantidades, limitadas a um número específico de barricas segundo a colheita, nos permite desenvolver cuidadosamente um produto de grande excelência e personalidade.

A viticultura Orgânica é uma razão de responsabilidade social, de respeito às pessoas e ao meio ambiente. Este vinho obtido em pequenas quantidades e elaborado sob as antigas tradições em conjunto com a última tecnologia, reflete nosso espírito de respeito e qualidade”.

 

Morandé Edición Limitada Carménère 2007: medalha de ouro no concurso mundial de Bruxelas de 2009, um dos mais sérios do mundo.

Degustação

Morandé Edición Limitada Carménère 2007 –  álcool: 14,5% – região: Vale do Maipo – importador: Carvalhido –  tel. 021 2584 1392 – vermelho rubi intenso, profundo com reflexo violáceo.  Aromas abertos e de média intensidade  com notas florais, profusão de frutas vermelhas e negras sobre um gostoso fundo de baunilha. Ausência das cansativas notas herbáceas que vez por outra se apresentam em alguns vinhos mais baratos dessa casta.  Na boca, a sua entrada revela um vinho rico, de taninos aveludados, álcool rigorosamente na medida, confirmação da fruta sinalizada no nariz e principalmente um entrosamento entre madeira e fruta que beira a perfeição. Concentrado, intenso, persistente, é um Carménère cujo estilo privilegia a elegância. De fato, a informação do contra-rótulo de que seu aroma lembra um “bombom de chocolate” , foi confirmada no palato com o seguinte acréscimo: “recheado com cereja ao licor”. Quem já teve oportunidade de provar esse mesmo vinho anos atrás, vai notar a sua enorme evolução qualitativa, o que demonstra que os principais vinhateiros chilenos estão dominando essa controvertida casta. Avaliação: 90/100 pts.+

Rériton: Professor de aulas de mergulho.  Enófilo “de carteirinha”. Qdo. pode auxilia quem escreve. O vinho deste post, por exemplo, foi indicado por ele. Também pudemos degustar e gostamos. O Rériton realmente tem um paladar bastante apurado!

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