Marcel Lapierre era conhecido por duas coisas: sua sólida crença na vinicultura natural e sua cordialidade (qualidades raras no mundo do vinho). Inspirados pela liderança de Jules Chauvet, Lapierre e quatro outros vinhateiros começaram a se opor ao fenômeno Beaujolais Noveau fazendo vinhos de vinhedos únicos de vinhas velhas, com o mínimo de adições possível. No caso de Lapierre (morto no segundo semestre de 2010 com apenas 60 anos de idade), isso significa o mínimo de dióxido de enxofre, o que permite aos aromas do vinho se desprenderem sedutoramente na taça. Lapierre gostava de beber seus vinhos, em geral com a linguiça local e disse que foram os prazeres da mesa que aproximaram os membros do “Bando dos Quatro” (Jean-Paul Thévenet, Jean Foillard, Joseph Chamonard – falecido em 1990 e Guy Breton). O filho de Marcel, Matthieu, tem um papel cada vez maior no domaine nos dias atuais e adota uma filosofia similar de não intervenção na elaboração dos vinhos. Fonte: O grande livro dos vinhos – Publifolha – edição 2012
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