A viticultura começou no Equador quando o país fazia parte do Vice-Reinado do Perú. Por causa do caráter extremamente tropical de muitas das primeiras terras colonizadas, as plantações originais de videira não deram fruto. Mas, quando os colonizadores começaram a colonizar as serras do interior, os vinhedos prosperaram, até que, em 1582, já eram cultivadas mais de 60.000 cepas nas margens do rio Mira. Esse elevado nível de cultivo e a consequente produção de uva baixaram devido aos acordos firmados entre Cuzco e Quito sobre produção de vinhos. Os grandes vinhedos existentes no que hoje é o Equador desapareceram e restaram somente os destinados ao consumo familiar. Após os primeiros anos, quase todos os vinhedos desapareceram do Equador, até que em 1982 instaurou-se de novo o cultivo da videira no vale de Patate, na província de Tungurahua. Atualmente há cerca de 200 hectares de vinhedo nas montanhas do interior e outros 50 na província de Manabi, na costa, one são obtidas duas ou três colheitas por ano. Os vinhos equatorianos são feitos das variedades autóctones Nacional Branca e Nacional Negra, das crioulas Isabella, Niágara e Concord e de algumas variedades européias como Barbera, Cabernet, Merlot, Moscatel, Povorella e até Sangiovese. Talvez os melhores vinhos produzidos no Equador sejam os moscatéis Castell Real, das Bodegas de la Unión Vinícola Internacional e os Mesón branco e tinto das Bodegas Predeconsa. FonteA Enciclopédia do Vinho – Luis Tomás Melgar Gil – Ediouro  –  Crédito da imagem de abertura: actividadesculturalesmanabi.blogspot.com

 

Provincia de Manabi, região no Equador onde são obtidas de duas a três colheitas por ano.
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