O Esvaziando a Adega deste mês teve por tema vinhos da Safra 2002 (Argentina, Chile e Uruguai e um “intruso” italiano).  O serviço do vinho, atencioso e eficiente,  coube ao competente garçon Pereira, supervisionado por Robério. Estiveram presentes os Confrades José Luiz, Lucas, Clóvis, Romeu e quem escreve. O leitor deste blog Rubão Maturana participou da degustação e mais uma vez fez observações pertinentes.  A seguir a lista dos vinhos degustados:

Rubão, Jeriel, Pereira e José Luiz

O ranking, na ordem decrescente de classificação:

Dolium Malbec Reserva 2002 – álcool: 14% – Mendoza – Premium Wines – dolium@dolium.com – desclassificado por estar bouchonée

7. El Preciado 2002 – álcool: 13,5% – uvas: Cabernet Franc (56%), Merlot (20%), Tannat (18%), Cabernet Sauvignon (6%) – região: Las Piedras/San José – Uruguai – importador: World Wine

6. Nieto Senetiner Bonarda 2002 – álcool: 13% – Mendoza – Casa Flora

5. Lagrein Terlano 2002 – álcool: 1% – Südtirol – Alto Adige – Mistral

4. Casa Tamaya Blend Reserve 2002 – álcool: 13,5% – uvas: CS (50%), CA e Sy em partes iguais (25% cada) – Vale do Limarí/Chile – importador: Del Maipo

3.- Morandé Edición Limitada Malbec 2002 – álcool: 13% – Vale do Maipo

2.- Finca La Celia Cabernet Franc 2002 – álcool: 14% – Vale de Uco – Mendoza

1.- Luigi Bosca Syrah Reserva 2002 – álcool: 14% – Decanter

O pódio da esquerda para a direita. Os dois primeiros lugares couberam à Argentina, com dois Syrahs de ótima qualidade. Em terceiro, um Malbec chileno: Morandé Edición Limitada.

 

A Confraria “Esvaziando a Adega” reuniu-se no Butantã em São Paulo, Capital

O campeão da peleja foi o excelente Luigi Bosca Syrah 2002 (Decanter), um vinho no auge de sua evolução, de rara tipicidade vista nos solos platinos, eis que se destacou na degustação e demonstrou consistência. O segundo lugar também ficou para outro Syrah 2002 argentino: Finca La Celia que também brilhou por conta de seu frescor e tipicidade. Na terceira colocação, uma aparente contradição. Um Malbec chileno de estirpe, produzido por ninguém menos do que Pablo Morandé: Edición Limitada. O vinho, a exemplo dos anteriores, também não denunciou o peso dos anos e também se destacou por sua tipicidade em solo andino. Os demais, todos atingiram 10 anos em boas condições, exceto o Dolium Malbec 2002, que estava bouchonée. O vinho “intruso” foi o italiano Lagrein da Cantina Terlano (Mistral – última safra importada 2003 por US$ 32,90), que exibiu boa harmonia e maciez.

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