Afirma-se que o vinho na Bélgica é pouco mais do que uma utopia, apesar de haver referências da existência de vitis vinifera em suas terras já no século IX e de ter havido o cultivo de vinhas em Brabante antes do século XII. No entanto, seu  momento de esplendor foi entre os séculos XIV e XVI, quando vendia seus vinhos para Holanda e Flandres. Apesar de a Bélgica ter uma indústria vinícola há um século, as más condições climáticas e a concorrência dos vinhos franceses fazem que sejam cultivados apenas cerca de 100 hectares de vinhedos em todo país.

As cepas mais empregadas nas Bélgica são Müller-Thurgau, Pinot Blanc, Pinot Gris, Kerner, Riesling e Sieger para os vinhos brancos. Pinot Noir, Auxerrois, Gamay e Dornefelder para os tintos.

A Bélgica conta com três AOC – Appellations d’Origine Contrôlée, à semelhança das francesas. A mais importante delas é Hageland, situada na província de Brabante. Seus melhores produtores são são Hageling de Tienen, Wijnhoeve Elzeboch, Wijnkelder Kluisberg de Assent e Wijnkasteel Genoels-Elderen, que conta com 16 ha de vinhedo. Apesar da pequena extensão de vinhedos situados  fora de estufas, os nomes de algumas zonas de produção são conhecidos pelos amantes de vinho, como Torgny, Trazegnies, Thuin, Namur, Villers-la-Ville, Thorembaisles-Béguines ou Hageland. Fonte: Luis Tomás Melgar Gil, Enciclopédia do Vinho, pág. 93  – Ediouro – RJ – 2008 – com imagens retiradas do Facebook.

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