A denominação Champagne cobre 34.000 ha e abrange 319 cidades em cinco diferentes “départments” franceses. Embora dois terços das áreas de vinhedos fiquem no Marne, em torno das cidades de Reims e Epernay, também há vinhas em Aube, Aisne, Haute-Marne e Seine-et-Marne. Para ser considerado “Champagne”, um vinho deve ter sido cultivado nessa área delimitada e produzido por um método específico e tradicional, que envolve uma segunda fermentação na garrafa, destinada a criar efervecência. Esse método, combinado com a latitude bem ao norte de Champagne e com os solos predominantemente calcários, resulta num vinho espumante de inimitáveis finesse, caráter e complexidade, famoso no mundo inteiro. Abaixo, segue ilustração de um dos melhores que já tivemos oportunidade de provar. Fonte: O Grande Livro dos Vinhos – Publifolha – edição 2012

Degustação –

Champagne Lanson Black Label Brut – álcool: 12% – safra: não tem – Variedades: Pinot Noir (50%), Chardonnay (35%) e Pinot Meunier (15%) – importador: Barrinhas – O processo de produção da Lanson consiste na ausência de fermentação malolática, modalidade adotada pela maior parte da indústria de Champagnes. A fermentação dos Champagne Lanson é tradicional, preserva os aromas particulares dos vinhos e a riqueza de seu paladar aromático, aumentando seu potencial de envelhecimento e guarda. Análise organoléptica: de cor amarelo-palha brilhante, límpida com reflexos esverdeados. Na flûte apresentou perlage persistente com borbulhas de tamanho diminuto. No nariz demonstrou vigor e vitalidade com seus aromas de frutas cítricas, pão fresco, leveduras e mel. Na boca, além da cremosidade destacada,  apresentou frutas maduras e toques cítricos que lhe conferem plenitude, elegância  e leveza. Paladar frutado, intenso, enchendo a boca, terminando persistente  com suave frescor. Avaliação: 90/100 pts.

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