Esta é uma vinícola-referência em Cahors, de propriedade de Alain Dominique Perrin, do Grupo Richemont (dono de rótulos de luxo como Cartier e Chloé). Perrin comprou as terras em 1980 e desde então dedica atenção ao château do século XV, aos seus vinhedos (60 ha com 77% de Malbec, 21% de Merlot e 2% de Tannat) e à cave do subsolo. O vinho Lagrézette é potente e um pouco sóbrio, com muitas notas de amora e cereja madura e nuances de baunilha, café e chocolate. É muito m elaborado e com gostos polidos, mas não é menos agradável por causa disso. São produzidos dois outros vinhos nessa propriedade: Le Pigeonnier e o Cuvée Dame Honneur. Fonte: O Grande Livro dos Vinhos – Informações atualizadas de mais de 4.000 vinícolas em todo mundo. Publifolha – Edição 2012

JEO

Degustação

Château Lagrézette 2003 – álcool: 14% – uvas: Malbec, Merlot e Tannat – região: Sudoeste da França/Cahors – importador: Decanter – preço: R$ 158,70 – A safra de 2003 foi uma das mais quentes na década passada na Europa, e isso pôde ser percebido neste opulento e delicioso Malbec, de cor quase negra, rico nos  potentes e convidativos aromas que se destacam no conjunto equilibrado representado por este raro exemplar presente no Brasil. Os taninos são volumosos e não são adocicados como os dos congêneres argentinos. Ao contrário, possuem uma certa austeridade que os distingue e lhe conferem estilo próprio. A acidez também não é a mesma dos Malbecs platinos. Aqui ela está presente e clama por comida. O sabor é concentrado, com forte acento mineral. Longo, prolongado, seu final é marcado por notas de  especiarias  e chocolate amargo. Avaliação: 90/100 pts.+

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