O site do importador oficial no Brasil do produtor “Marchesi Antinori”, Winebrands informa que “O nome Antinori está presente na história do vinho desde 1293, com a fundação na Toscana da “Corporazione dei Vinattieri”, ou seja, o Brasil ainda não existia no mapa da humanidade e já se produzia vinho nos Antinori. A família, que vive no Palazzo Antinori desde 1506, uma jóia arquitetônica do renascimento, com 50 cômodos que servem de residência e escritório para a família em Florença, desde 1966 tem no comando seu patriarca Piero Antinori, hoje com 70 anos. Seu site www.antinori.it é uma aula de história e merece uma visita para que se possa ter a dimensão dessa família e de seu envolvimento com a cultura, a arte, a gastronomia e o turismo na vida italiana. Hoje, as terras de Antinori encontram-se também na Umbria, Puglia, Lombardia e Piemonte, na Itália, e também na Hungria, Chile, Malta e Estados Unidos, onde no ano passado a família Antinori adquiriu, em parceria com o Château Ste. Michelle, o lendário Stag’s Leap, que em 1976 venceu a famosa Prova de Paris de Steven Spurrier, ficando à frente de Mouton-Rothschild, Haut-Brion e Château Montrose e confirmando definitivamente o novo mundo na história do vinho. Piero Antinori promoveu grande impulso aos negócios da família. Foi sob seu comando, por exemplo, que na década de 70 nasceu o Tignanello, ícone “supertoscano” (vinhos produzidos com uvas francesas e envelhecidos em barricas de carvalho francês), como também o Guado al Tasso e o Solaia. Seu pai, Niccolò, já havia escandalizado a região do Chianti, quando em 1924 introduziu um tipo de Chianti com uvas de Bordeaux.”

 

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Degustação

Badia a Passignano Chianti Classico Riserva 2003 DOCG – álcool: 13,5% – uva: Sangiovese – importador: Winebrands – preço: R$ 175 (na época da aquisição – Expand) – amadurecido durante 26 meses em barrica de carvalho francês, apresentou cor vermelho-rubi concentrado profundo com nítido reflexo granada. Aromas abertos e complexos com frutas secas, licor de cacau, caramelo, “sottobosco” sobre um fundo terroso. Na boca seus taninos vivos são uma verdadeira “usina de força” de tão potentes que são, todavia, encontram anteparo na acidez salivante e no álcool integrado. Concentrado e com a madeira ainda por se integrar (será que vai se integrar?), é um vinho que se destaca por sua tipicidade e potência. Um vinho que não pede, clama por uma deliciosa “Bisteca Fiorentina”. Avaliação: 90/100 pts. +

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