Camila Guidolin e Luis Louro
Camila Guidollin e Luís Louro

Por Camila Guidollin e Jeriel da Costa –

Na última segunda-feira, o Enólogo português Luis Louro, jovem produtor dos vinhos Alentejanos “Monte Branco”, de passagem pelo Brasil esteve na Enoteca Cavatappi, sita à Rua Carlos Weber, 1476, Vl. Leopoldina – SP, quando foi recebido pelo casal de sommeliéres Camilla Guidolin e seu marido Renê Cunha – www.cavatappienoteca.com.br – para condução de degustação dos vinhos que elabora em Estremoz – Alentejo, os quais este escriba teve oportunidade de conhecer em janeiro último e agora degustá-los novamente.

Luis Louro, Juarez Fernandes (Importadora Magnum ) Camila e consultora Magnum
Luís Louro, Juarez Fernandes (Importadora Magnum ) Camila e a consultora Magnum Caroline Belia 
Sobre Luís Barroso Viegas Louro

Após seis anos de experiência na Quinta do Mouro com seu pai e de um intenso estágio de quatro anos em Sonoma County, na Califórnia (EUA), Luís Louro, então formado em Enologia, decidiu que era hora de elaborar os seus próprios vinhos. Desse sonho nascia a Adega do Monte Branco, em Estremoz, cidade Alentejana onde se situa a maior concentração de produtores de vinho de Portugal. O objetivo de Luís Louro era elaborar vinhos de castas majoritariamente portuguesas, tendo como valores essenciais a modernidade, a qualidade e o preço.

Construída em 2006, a adega conta com a mais moderna tecnologia e arquitetura e tem capacidade para produzir 200 mil litros de vinhos. Os 25 hectares de vinhas estão plantados em dois tipos de solo, graníticos e calcários, pelos quais se distribuem as castas tintas Aragonês, Trincadeira, Alicante Bouschet, Touriga Nacional, Merlot, Syrah, Cabernet Sauvignon e as brancas Roupeiro, Fernão Pires, Arinto e Antão Vaz.

Luís Louro assumiu a responsabilidade técnica sobre todo o processo, da produção da uva à elaboração do vinho, para assegurar que eles possuam personalidade marcante e caráter distinto. Desse modo, quem degusta não tarda a associar o paladar à região e ao produtor.

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Degustação

Alento Branco 2010 – Álcool: 12,5% – Variedades: Roupeiro, Fernão Pires e Bical – Região: Estremoz/Alentejo – Preço: de R$ 68 por R$ 62 – vinho sem passagem por carvalho, amadurecido em tanque de inox. Notas de degustação: cor palha brilhante com reflexos esverdeados. Aromas cítricos de frutas brancas como pera e pêssego. No paladar é delicado, saboroso e de grande frescor. Muito equilibrado e persistente.

 

Alento Rosé  2010 – Álcool: 13% – Variedades: Aragonês e Touriga Nacional  – Região: Estremoz/Alentejo – Preço: de R$ 62 por R$ 56 – vinho sem passagem por carvalho, amadurecido em tanque de aço inoxidável – Notas de degustação: cor rosada com aromas intensos de rosas, framboesas maduras e toques cítricos. Muito leve e delicado no paladar. Ideal para acompanhar camarões grelhados, mariscos e saladas de folhas e frutas.

 

Alento Tinto  2009 – Álcool: 14% – Variedades: Aragonês Trincadeira, Alicante Bouschet e Touriga Nacional  – Região: Estremoz/Alentejo – Preço: de R$ 68 por R$ 62 – vinho sem passagem por carvalho, amadurecido em tanque de aço inoxidável – Notas de degustação: vinho que se destaca pela bela cor rubi com reflexos violáceos. Aromas intensos de frutas em compota, ameixas, framboesas e um leve toque floral. Vinho de médio corpo, frutado e muito harmonioso. Fácil de beber e harmonizar.

 

Alento Reserva 2009 – Álcool: 14% – Variedades: Aragonês Trincadeira, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Syrah – Região: Estremoz/Alentejo – Preço: de R$ 114 por R$ 104 – vinho amadurecido 12 meses em barricas francesas-Notas de degustação: cor rubi com reflexos granada e excelente complexidade aromática com destaque para frutas maduras e especiarias. Vinho encorpado, com taninos macios e sedosos. Excelente opção para acompanhar pratos de bacalhau.

Na taça o desempenho dos vinhos Alento esteve bem acima do esperado. Luís não gosta de defini-los como vinhos modernos. para ele, são vinhos que valorizam a fruta. E Lui tem razão, porque as variedades utilizadas são as tipicamente alentejanas mescladas com francesas. O resultado são vinhos que tem "nervo" mas que não são agressivos. Ao contrário, o perfil está próximo do Novo Mundo, sem perder de vista a identidade alentejana. Vale à pena prová-los!
Na taça o desempenho dos vinhos Alento esteve bem acima do esperado. Luís não gosta de defini-los como vinhos modernos. Para ele, são caldos que valorizam a fruta. E Luís tem razão, porque as variedades utilizadas são as tipicamente alentejanas mescladas com francesas. O resultado são vinhos que tem “nervo” mas que não são agressivos. Frescos e frutados. Ao contrário, o perfil está próximo do Novo Mundo, sem perder de vista a identidade alentejana. Vale à pena prová-los!
Sobre o “Encontro do Clube Tappi”.
O Clube de Vinhos  da Enoteca Cavatappi tem uma versão mais amigável, queremos que o Clube se torne uma grande confraria do bairro da Vila Leopoldina.
O grande lema da Cavatappi é “Compartilhar experiências” e nos Encontros do Clube procuramos estimular o conhecimento de vinhos através de conversas sempre muito descontraídas e alegres, assim como em todos os nossos eventos e visitas dos clientes à nossa loja. Chamamos nossos clientes de enoamigos!
Como funciona o Clube Tappi:
– Selecionamos 3 vinhos por mês com preço total das 3 garrafas somando um máximo de R$150. Durante os Encontros do Clube os enoamigos inclusive nos ajudam nas escolhas!
– Essa seleção é flexível, podendo alterar as quantidades ao gosto de cada um.
– O grande diferencial é que os vinhos podem ser degustados antes de receber a seleção em casa em um evento mensal, o
– Nosso Clube é focado no bairro da Vila Leopoldina e região e isso acaba fazendo do Encontro do Clube um grande Encontro entre amigos e uma confraria.
Porém aceitamos pessoas de outras regiões que queiram fazer parte.
– Sentem-se à vontade em nosso Clube tanto os iniciantes quanto os mais avançados.
– Outra vantagem são os preços dos vinhos. Os descontos são sempre convidativos!
Luis Louro conduziu a degustação com a habitual clareza, mas na realidade seus vinhos falam por si, porque valorizam a fruta, tem acidez na medida certa e taninos macios.
Luis Louro conduziu a degustação com a habitual clareza, mas na realidade seus vinhos falam por si, porque valorizam a fruta, tem acidez na medida certa e taninos macios.
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