Um pouco da história dos vinhos do Vale do Rhône –

Estamos diante de um dos vinhedos mais antigos do mundo. A partir do século IV A.C, a videira é cultivada em Marselha. No primeiro século, os romanos desenvolveram vinícolas importantes, bem como oficinas para a fabricação de ânforas para exportar o vinho produzido na região. Com o colapso do Império Romano,  a igreja assume: a partir do século XIV, a sede do papado se instalou em  Avignon, onde havia  grandes vinhedos nos seus arredores.  João XXII, segundo dos sete papas de Avignon, construiu uma residência de verão em Châteauneuf-du-Pape. Bento XII, o terceiro papa construiu o Palais des Papes.

 

Vallée du Rhône - crédito da imagem: fr.wikipedia.org
Vallée du Rhône – crédito da imagem: fr.wikipedia.org

 

Sobre o produtor ” Union des Vignerons des Côtes du Rhône Cellier des Dauphins”

“Cellier des Dauphins” e suas 13 adegas cooperativas possuem um adega privilegiada em Côtes du Rhône. Cada ano, uma vez concluída a colheita, os vinhos são feitos em cada uma das 13 vinícolas de UVCDR; os vinhos são engarrafados e armazenados no local denominado  “Cellier des Dauphins Tulette”. A diversidade de solos, as castas, o clima favorece a atenção para o trabalho diário da vinha que estão todos ativos e que permitem a “Cellier des Dauphins” expressar muitos vinhos com o charme típico Vale do Rhône: Côtes du Rhône, Côtes du Rhône Villages, com ou sem o nome do crus comuns, vinhos provenientes de regiões Côteaux du Tricastin Ventoux e muitos outros. “Cellier des Dauphins” abrange várias atividades e redes de distribuição na França e no estrangeiro. As equipes de trabalho  são especialmente dedicadas a cada empresa, oferecendo aos clientes uma vasta gama de produtos de qualidade elevada.

 

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Degustação –

Merlot-Grenache Coeur de Méditerranée IGP (sem safra) – Álcool: 13,5% – Variedades: Grenache (85%) e Merlot (15%) – Região: Rhône/Tullete – importador: Obra Prima – Preço: R$ 45 em 7 de ago de 2014 – Vermelho-rubi intenso com reflexo púrpura nas bordas a denunciar se tratar de vinho jovem. Apresenta aromas de frutas negras maduras sobre um discreto fundo especiado. Na boca é um vinho de perfil vivaz, taninos ligeiramente adocicados (quase guloso), acidez típica da Grenache, uma ponta de álcool e média/boa expansão no paladar sustentando um toque de fruta madura. Pode ser bebido sozinho, mas seu estilo é gastronômico, isto é, cresce à mesa escoltando pratos leves e pizzas. Um vinho fresco, redondo, que pode ser degustado ligeiramente refrescado. Aqui as duas variedades se completam: enquanto a Grenache aporta estrutura e acidez, a Merlot amacia os taninos e contribui com aromas e sabores frutados. Termina macio, limpo, sem arestas. Boa relação preço-qualidade. Avaliação: 87/100 pts.

 

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