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A importadora Decanter e a Caliterra, vinícola chilena estabelecida no Vale de Colchágua, realizaram no dia 13 de agosto de 2014, degustação seguida de almoço para o relançamento da linha Edición Limitada, dentro do conceito de vinhos de autor, com a presença do enólogo-chefe da Caliterra Rodrigo Zamorano. O evento foi denominado “Blending Seminar – Rodrigo Zamorano”.

A seguir a lista dos vinhos degustados:
Caliterra Tributo Single Vineyard Sauvignon Blanc 2013 – preço: R$ 88
Caliterra Tributo Single Vineyard Carménère 2011 – preço: R$ 88
Caliterra Tributo Single Vineyard Cabernet Sauvignon 2011 – preço: R$ 88
Edición Limitada Aum blend andino, desvela o caráter único dos vinhos dos Andes. Leva em seu corte 46% de Carménère e 54% de Malbec – preço: R$ 162,10
Edición Limitada Mum blend mediterrâneo, reflete a complexidade das uvas do Mediterrâneo. Um corte baseado em 91% de Syrah, 6% de Viognier e 3% de Petit Verdot – preço: R$ 162,10
Edición Limitada B, um blend bordalês. Corte de 74% de Cabernet Sauvignon, 4% de Cabernet Franc, 13% de Petit Verdot e 9% de Merlot – preço: R$ 162,10
Cenit 2008 “faz referência ao ponto mais alto do céu e à busca incessante pela harmonia nos vinhedos Caliterra” – blend das variedades Malbec (34%), Cabernet Sauvignon (30%), Carménère (17%), Petit Verdot (21%) e Carménère (15%), custa R$ 326 –
A seguir a descrição e avaliação dos vinhos degustados:
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Caliterra Tributo Sauvignon Blanc Leyda 2012 – Álcool: 13,5% – Segundo o enólogo “Uma excelente temporada nesta vinha costeira exclusiva do Vale do Leyda. Esta safra do Tributo Sauvignon Blanc apresenta um caráter muito definido com excelente mineralidade e frescura. Basta abrir a garrafa para mostrar o sua potencial e aromas extraordinários”, assegura o Enólogo Rodrigo Zamorano. O enólogo também salientou que os vinhedos estão apenas a 5 km do Vale de Colchágua, numa região limítrofe do Vale de Leyda. Análise organoléptica: palha brilhante translúcido. Aberto nos aromas com as notas minerais que caracterizam os brancos de Leyda, secundada por pimenta branca e apontamentos cítricos e de ervas com ampla sustentação na taça. No paladar a sua entrada confirmou os aromas. O frescor é o seu destaque, mas trata-se de um branco potente, cremoso, denso, mineral de tipicidade bem marcada. Sua acidez “cítrica” acentua seus sabores. Deixa uma nota de limão siciliano no fim-de-boca. Avaliação: 89-90/100 pts.
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Caliterra Tributo Carménère 2011 – Álcool: 14% – Variedades: Carménère (98%), Malbec e Petit Verdot em partes iguais – cerca de cem por cento do vinho amadureceu durante doze meses em barricas francesas (80%) e americanas novas (20%) – Análise organoléptica: vermelho-púrpura profundo de tingir a taça, denotando boa extração. Na realidade estamos diante de um Carménère moderno, nada haver com versões anteriores, eis que aqui a fruta está no papel principal e a madeira mera coadjuvante. Aromas apetecíveis, sem notas herbáceas, apenas uma ponta tostada, leve café, alguma especiaria (pimenta do reino) sobre um fundo balsâmico. Na boca os taninos doces da variedade. Potente e generoso no álcool sem incomodar. Uma nota de ameixa bem colocada prevaleceu sobre a madeira que está presente, sem empanar o conjunto. Equilibrado, expansivo, um tinto fácil de beber, mas fácil ainda de gostar, por conta de seu gostoso frescor. Toda essa estrutura é um predicado do bom potencial de envelhecimento deste tinto, cuja variedade responde bem ao solo e clima de Colchágua e dá caldos concentrados e de tipicidade bem marcada. Avaliação: 88-89/100 pts.+
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Caliterra Tributo Cabernet Sauvignon 2011 – Álcool: 14% – Variedades: Cabernet Sauvignon (91%), Petit Verdot (6%) e Cabernet Franc (3%) – cerca de cem por cento do vinho amadureceu durante doze meses em barricas francesas novas – “Este é bom exemplo de Cabernet Sauvignon que nos espanta com sua elegância e sobriedade. Esta versão respeita absolutamente a natureza desta nobre variedade. Faz-nos sentir muito orgulho”. São palavras do Enólogo Rodrigo Zamorano. Análise organoléptica: mais uma vez a Cabernet Sauvignon pontificou, agora no verdejante Vale de Colchágua. Profundo na cor, abordável nos aromas balsâmicos, mentolados sobre frutas vermelhas e negras. Na boca, sua entrada revelou de taninos macios, expansivo, estruturado, firme, com tudo no lugar certo, sem arestas, sem pontas. Plena sintonia entre equilíbrio gustativo e volume de boca. O fim-de-boca é longo, aveludado, redondo, prazeroso. Tinto sofisticado, harmonioso e elegante. Indispensável ter ao menos um na adega (climatizada). Avaliação: 90/100 pts.+

Aqui o enólogo ensina a fazer um vinho com as variedades Cabernet Sauvignon, Carménère e Syrah
Aqui o enólogo ensina a fazer um vinho com as variedades Cabernet Sauvignon, Carménère e Syrah
Caliterra Edición Limitada “A” 2010 – Álcool: 14,5% – Variedades: Carménère (65%), Malbec (32%) e Petit Verdot (3%) – Álcool: 14,5% – “A mistura de Malbec que simboliza o êxito da vinicultura do outro lado da cordilheira com a Carménère, variedade chilena por excelência, que confere temperamento Andino ao corte, faz este vinho ser surpreendente com sua vivacidade e expressividade. “A” significa união de forças. Esta safra foi uma temporada de frio, e a Malbec em especial revela a sua tipicidade mais floral e expressiva junto com a elegância e profundidade da Carménère para fazer este Edición Limitada um vinho muito atraente”, arremata Rodrigo Zamorano. Análise organoléptica: vermelho-azulado profundo na cor com grande intensidade. Aromas de frutas frescas, como amoras e ameixas aparecem junto com belo floral (violetas), chocolate e especiarias, concentrado no paladar, com os taninos se destacando e a madeira já não marca tanto o conjunto como na safra anterior. Enfim, um vinho de grande estrutura, de taninos redondos, mastigáveis, imponentes. Um tinto denso, expansivo, com grande potencial na garrafa, elaborado com a cepa símbolo do Chile em parceria com a Malbec, principal uva da Argentina. Avaliação: 90/100 pts.+
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Caliterra Edición Limitada “B” 2010 – Cabernet Sauvignon (74%), Petit Verdot (13%), Merlot (9%) e Cabernet Franc (4%) 2011 – Álcool: 14,5% –  Para Rodrigo Zamorano “Enquanto o frutado e o caráter da Cabernet Sauvignon predominam neste Edición Limitada, a elegância da Merlot, a intensidade da Petit Verdot, e a estrutura da Cabernet Franc fazem este vinho excepcional”. Rodrigo assim descreve o vinho: “vermelho-rubi brilhante na cor. O nariz elegante explode em frente com aromas de frutos silvestres como amoras, cerejas e framboesas, seguido pelo notas de especiarias e alecrim que aparecem gradualmente à medida que o vinho se abre. Na boca este vinho suave e elegante oferece acidez e estrutura rica que prediz que o vinho irá envelhecer muito bem na garrafa”. Análise organoléptica: aqui verificamos o vinho “mais pronto” desta nova série da Caliterra, um autêntico blend bordalês, elaborado exclusivamente com variedades francesas, que na taça exibiu cor profunda com reflexo azulado indicando se tratar de um vinho jovem. Na boca taninos finos, grande concentração e profundidade de sabor, acidez e álcool integrados. Ao contrário dos dois anteriores, este já está pronto e mais tempo na garrafa lhe fara bem, dando complexidade e sofisticação a este imponente e elegante tinto chileno. Avaliação: 91/100 pts.+ 
O vinho topo de linha da Caliterra mais uma vez confirmou sua qualidade.
O vinho topo de linha da Caliterra mais uma vez confirmou sua qualidade.
Caliterra Edición Limitada “M” 2010 – Álcool: 14,5% – Variedades: Syrah (91%), Viognier (6%) e Petit Verdot (3%) – “O Mediterrâneo ficaria orgulhoso de receber este vinho como um dos seus próprios. Fresco, floral, frutado e intenso, este vinho é um reflexo fiel de que variedades típicas do Mediterrâneo podem produzir em nossa vinha Caliterra”, assinala o Enólogo Rodrigo Zamorano. Mais à frente arremata: “este vinho intenso na cor vermelho-rubi se revela lentamente. Com uma rica paleta de aromas, esta mistura começa mostrando toda a sua exuberância floral e picante, e em seguida, dá lugar a aromas de frutas frescas, como framboesa e ameixa”. Análise organoléptica: escurão e profundo na cor, concentrado no paladar, taninos se destacando e a madeira já não marca tanto. Enfim, um vinho de grande estrutura, mastigável, imponente, denso, expansivo, com acidez típica dos vinhos do mediterrâneo com grande potencial na garrafa. Pede um “confit de canard” para harmonizar. Avaliação: 89-90/100 pts.+ 
Edson Hermann, Rodrigo e César
Edson, Rodrigo e César
Caliterra Cenit 2008 – o topo de gama da Caliterra novamente não decepcionou. Cenit é o nome do ponto mais alto no céu. Todo 21 de dezembro, o hemisfério sul experimenta o dia mais longo do ano, o solstício de verão. Esse é o dia em que o sol atinge o seu apogeu (Cenit em espanhol) sobre os vinhedos e a vinícola Caliterra tem objetivo de expressar a sinergia das melhores características de cada variedade selecionada para este vinho. Corte das variedades Malbec (34%), Cabernet Sauvignon (30%), Carménère (17%), Petit Verdot (21%) e Carménère (15%), a seguir sua descrição:  impenetrável  na cor de reflexo azulado a denunciar sua boa extração. Frutas negras se destacaram nos aromas com notas tostadas derivadas da passagem por barricas francesas. Especiarias e mentol também revezaram-se nos aromas. Maduro, concentrado é pleno na boca com taninos potentes e ao mesmo tempo sedosos. Seu sabor é pleno e envolvente, com uma veia ácida evidente que lhe assegura frescor. Muito gostoso, suculento, mastigável, legítima expressão da região de Colchágua. Generoso no álcool (14,5%), o final é persistente, prometendo larga evolução na garrafa nos próximos anos. Avaliação: 91-92/100 pts.+ 
Aqui a equipe vencedora: Renato Frascino, Álvaro Galvão, Ney Ayres ladeado pelo enólogo Rodrigo Zamorano e por este escriba, que também participou da elaboração do blend escolhido pelo jovem e experiente enólogo chileno. Blogdojeriel.jpeg

A arte de elaborar um vinho sob a batuta do Enólogo Rodrigo Zamorano

A degustação realizada num concorrido restaurante de acento português recém-inaugurado em São Paulo tinha tudo para ser mais uma das inúmeras que este escriba prazerosamente participa. Era uma fria e chuvosa quarta-feira de inverno, dia bastante apropriado para sorver bons goles de alguns tintos chilenos que já havíamos provados “in loco” no último mês de maio, em Colchágua, um dos principais vales vitivinícolas do Chile, a cerca de 200 km de Santiago do Chile. Sponte propria, deslocamo-nos para conhecer, por convite de Verónica Steinbrugge (Subgerente de comunicações – Chadwick Wines), a vinícola Caliterra, uma das pioneiras no Chile do tema “Sustentabilidade”. O resultado dessa visita resultou num post, que recebeu o título de “O verdadeiro “Aggiornamento” da Viña Caliterra – Vale de Colchágua” – https://blogdojeriel.com.br/2014/05/visita-a-vinicola-caliterra/ publicado em 27 de maio último.

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Mas vamos ao fato que interessa. Ao final da degustação acima relatada, o Enólogo chileno Rodrigo Zamorano fez uma proposta ao numeroso grupo de jornalistas presentes – aproximadamente 28 divididos em sete mesas com quatro pessoas cada – qual seja: para cada grupo elaborar seu vinho utilizando três variedades das que mais se destacam no Vale de Colchágua: Cabernet Sauvignon, Carménère e Syrah. O blend a ser elaborado deveria conter necessariamente essas três uvas em qualquer proporção. Com pipeta e um copo de becker nas mãos, o grupo deste escriba integrado pelos experientes degustadores Renato Frascino, Álvaro Cézar Galvão e Ney Ayres, em menos de dez minutos decidiu o percentual de cada variedade: 65% de Cabernet Sauvignon, 25% de Carménère e 10% de Syrah.  Por quê? Simplesmente em razão de que a Cabernet Sauvignon é também a principal variedade do Vale de Colchágua (é a mais importante no Maipo), onde produz vinhos estruturados e longevos. A Carménère veio logo em seguida em razão de apresentar taninos macios, toques picantes e por formar, amiúde, uma dupla harmônica quando mesclada à Cabernet Sauvignon e, finalmente a Syrah, exuberante em Colchágua, onde produz vinhos de cor carregada, aromas florais, taninos mastigáveis suportados por acidez intensa que lhe dá um gostoso frescor. E dessa região que vem a maioria dos bons Syrah chilenos, mas não podemos olvidar que nenhuma variedade é tão versátil como ela: vai bem no Maipo, ensejando vinhos picantes, encorpados, marcados pelas especiarias, mas também produz alguns dos melhores rubros do Chile nos frios Vales de Limarí, Casablanca e San Antonio (lista exemplificativa não é exaustiva), resultando em vinhos que conciliam potência e elegância com invejável maestria. Para muitos, depois da Austrália, os melhores Syrah do Novo Mundo são chilenos, que já conseguiram se equiparar aos Sul-africanos, que também elaboram alguns vinhos monumentais com essa variedade, mas infelizmente os de baixo custo são impregnados de excessivas notas químicas, principalmente borracha queimada (será essa uma característica dos terroir Sul-africano?) e madeira torrada. Os chilenos já conseguiram compreender que “menos é mais”, utilizando a madeira de forma judiciosa e por isso os aromas dos vinhos já não são mais unidimensionais (herbáceos ou compota) como antes, ao contrário, os modernos Syrah do Chile procuram seguir os descritores típicos da variedade conferindo-lhes a tão decantada e almejada tipicidade.

Aqui o enólogo ensina a fazer um vinho com as variedades Cabernet Sauvignon, Carménère e Syrah
Aqui o enólogo ensina a fazer um vinho com as variedades Cabernet Sauvignon, Carménère e Syrah

O blend escolhido pelo Enólogo Zamorano

Como supramencionado, o corte escolhido pelo enólogo-chefe da Caliterra estava composto de majoritariamente de Cabernet Sauvignon, Carménère e Syrah (respectivamente 65%, 25% e 10%).  Impende destacar que não houve muita discussão do grupo para chegar a este consenso. Na realidade o grupo interagiu perfeitamente desde o início da degustação, de modo que ao se deparar com a possibilidade de elaborar seu próprio vinho, a convergência das opiniões era tamanha que apenas os porcentuais foram discutidos – 50 ou 60% de CS, 20 ou 25% de Carménère, 5 ou 10% de Syrah?  Nesta ordem de ideias, o Cabernet Sauvignon foi unânime em elogios simplesmente porque é uma cepa magnifica no Chile, responsável por ter colocado o país definitivamente no cenário dos melhores/maiores produtores de vinhos do mundo. Para este escriba, somente o Chile consegue produzir vinhos desta variedade de qualidade tão consistente inclusive nos níveis iniciais (Hugh Johnson). Em seguida, os dois Carménères Caliterra receberam elogios: tanto o Tributo como o Edición Limitada “A” , esplêndido corte de Carménère com Malbec (a Caliterra tem vinhedos antigos dessa variedade, que se adaptou bem no Vale de Colchágua) surpreenderam os degustadores pelos baixos níveis de pirazina, isto é, sem aquelas cansativas notas de pimenta verde que nem os enólogos devem gostar. Como sabemos, os compostos da pirazina são muito importantes no sabor de alguns alimentos. E nas uvas, principalmente nas variedades Cabernet Sauvignon e Carménère aparecem em concentrações ainda mais elevadas. Por essa razão, cerca de 1/4 do blend recebeu Carménère. E, finalmente, a Syrah, uma das uvas que pontificam em Colchágua. E, foi nessa variedade que a maioria apostou, porque é notório que os Syrah de Colchágua são do agrado da maior parte dos críticos de vinhos do Brasil.  E aqui que, salvo melhor juízo, erraram aqueles que apostaram nela como protagonista. Isto porque o vinho de Syrah levado por Rodrigo Zamorano estava jovem, com bons aromas (mais florais do que frutados), só que no paladar a força dos taninos ainda jovens acabou por prevalecer (um pouco além da conta), daqueles que reivindicam tempo na garrafa para seu completo arredondamento. Por esse fator, o grupo ficou na dúvida entre 5 ou 10%?  …mas no final prevaleceu o número maior que revelou o acerto da escolha.

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O vinho na taça

Na taça o blend exibiu cor púrpura intensa com grande profundidade. Essa é uma característica dos vinhos de Colchágua, principalmente dos tintos elaborados à partir de vinhas de mais idade que proporcionam um mosto mais escuro, de maior concentração. No nariz, uma verdadeira paleta de aromas com apontamentos florais (violeta principalmente) secundados por notas de cerejas e ameixas sobre madeira (cedro) e leve baunilha. Tudo isso entrelaçado harmonicamente. No paladar, sua entrada revelou um vinho de sólida estrutura. Sua coluna vertebral está calcada na Cabernet Sauvignon e seus taninos são macios em grande parte pela excelência da Carménère de Colchágua. Álcool generoso sem destoar do conjunto, que se impõe pela potência sem agredir o paladar. Além dos aromas, a  Syrah contribuiu com acidez, eis que a amostra utilizada provada isoladamente se caracterizou por promover intensa salivação na boca. Enfim, tudo em sintonia neste suculento blend colchaguino-paulistano. No longo fim-de-boca, uma nota mentolada. Fica difícil para este escriba pontuar, mas o leitor sabe que não somos tão “mão aberta” assim, então vamos lá: 90/100 +

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Conclusão

Elaborar um vinho nas circunstâncias supramencionadas foi um verdadeiro exercício de humildade. No meio de jornalistas tarimbados, colunistas de jornais, diretores de revistas, enfim, estar ao lado dos principais formadores de opinião do Brasil e ter a amostra elaborada escolhida foi, para este escriba, uma situação inusitada, inesperada mas sobretudo alvissareira e encorajadora. Mas o crédito vai para os amigos Renato Frascino, Álvaro Cézar Galvão e Ney Ayres, que revelaram a que vieram…e também aproveitamos para agradecer à importadora Decanter, na pessoa de seu  Diretor-Geral da Decanter, o sempre gentil Edson Hermann. 

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