O vinho tinto Seña é resultado de uma joint venture entre a adega chilena Viña Errazuriz e a vinícola norte americana Mondavi. Robert Mondavi reconheceu o grande potencial para a produção de vinhos finos no Chile durante sua primeira visita ao país em 1990. Foi quando conheceu Eduardo Chadwick da Viña Errázuriz, fundada em 1870, a adega vem produzindo vinhos de qualidade até os dias de hoje. No encontro Robert Mondavi e Eduardo Chadwick descobriram que compartilhavam a mesma paixão pelo vinho e filosofia de busca pela excelência e assim formaram uma parceria para a produção de Seña.
No entanto, a parceria foi firmada somente em 1995, quando Mondavi e Errázuriz encontraram o terroir ideal para produção do Seña, uma propriedade única localizada no distrito de Ocoa, no extremo oeste do Vale do Aconcágua. Com invernos chuvosos e uma estação seca de crescimento, os vinhedos ficam a 41 km do Oceano Pacífico. As vinhas são formadas pelas variedades: Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenère, Cabernet Franc, Petit Verdot e Malbec.
A colheita é feita a mão e ao chegar à adega, as uvas passam por uma seleção cuidadosa. O vinho é envelhecido em barris de carvalho francês. Seña é liderado por Eduardo Chadwick, ao lado do viticultor Jorge Figueroa e do enólogo Francisco Baettig que tem como assistente Carolina Herrera, enóloga da vinícola Arboleda. O objetivo de Seña é manter o reconhecimento mundial produzindo vinhos premium que capturam a essência das melhores uvas e terroir do Vale do Aconcágua.
Na língua espanhola, a palavra Seña é rica em nuances e significado. Implica uma marca distintiva ou assinatura pessoal. O rótulo do vinho inclui um documento antigo que descreve a parceria entre Eduardo Chadwick e a Família Mondavi com a assinatura de ambos e uma frase em espanhol que diz: “Seña é a aliança de duas famílias que capta o espírito do Chile, a terra e a nossa paixão pela excelência”.
O azul no selo Seña representa a cor azul da pedra Lápis-lazúli uma rocha encontrada ao norte de Santiago, na Cordilheira dos Andes. Conhecida antes da nossa era, Cleópatra usou-a como um adorno pessoal. Raramente encontrada quimicamente pura, esta pedra semi-preciosa é opaca e atinge um brilho cristalino o quando é rigorosamente polida.
Reconhecimento internacional
Robert Parker (EUA)
SEÑA 2006, 95 Pontos / Junho 2009 – Jay S. Miller – RP 95/100 pts e WS 86/100 pts.
Seña 2006 – Expand – preço: R$ 485 – variedades: Cabernet Sauvignon (55%), Merlot (16%), Petit Verdot (13%) Carménère (5%) e Cabernet Franc (6%) – Sedutora cor vermelho-púrpura de tingir a taça sem denunciar o peso de oito anos. No nariz é complexo, intenso e sobretudo convidativo. Sua paleta aromática começa na exuberante fruta vermelha e negra complementada por toques de especiarias (pimenta-do-reino e nóz moscada), licor de cassis, côco e madeira (cedro) sobre um fundo mentolado. Na boca é um vinho solidamente estruturado, de taninos redondos, com invejável integração entre fruta e madeira. Aveludado, profundo, denso, parece interminável. Termina como começou: elegante. Seu estilo remete diretamente a um Pauillac, porém, o preço poderia ser mais amigável. Avaliação: 92-3/100 pts.++