GROU é um projeto vitivinícola com origem em Cabeção (Alto Alentejo), zona com um distinto histórico na produção de vinhos de qualidade. Trata-se de mais um capítulo na história vitivinícola da família Nunes Barata, agora protagonizado pelos irmãos Luís Miguel e José Manuel que dão assim seguimento a uma tradição familiar que já vem do início do séc. XIX. Na sequência dessa nova fase, os produtores preparam-se para lançar no mercado uma nova marca denominada Nunes Barata com novos vinhos (brancos, tintos e rosés, que correspondem aos «Colheitas» de 2011 e «Reserva» de 2010), uma outra imagem e também uma nova comunicação, virando assim mais uma página duma longa história de tradição e simultaneamente de renovação:
- 56 hectares de vinha
- Predomínio de castas Portuguesas
- Participação ativa da Universidade Portuguesa em inovações tecnológicas e projetos de investigação
- Criterioso controle de produção (Kg/ha) tendo em vista o apuramento de qualidade
- Eficiente gestão de vegetação e energia hídrica e radiante disponível
- Triagem das uvas durante o ciclo vegetativo e também na entrada da adega
Variedades cultivadas:
- Touriga Nacional
- Alicante Bouschet
- Alfrocheiro
- Baga
- Cabernet Sauvignon
- Aragonês
- Trincadeira
- Tinto Cão
- Syrah
Degustação –
Grou Carmine “Cabeção” Vinho Regional Alentejano 2007 – Álcool: 13,5% – Variedades: Aragonez, Touriga Nacional e Alicante Bouschet – Região: Alto Alentejo – Importador: Cálix/Decanter – preço: R$ 82,15 por R$ 32,86 – “Desde 1836 produzimos vinhos nas Terras do Grou. A condição particular de clima e solo, associadas a castas bem adaptadas, levaram-nos a retomar, com tecnologia avançada, a produção de vinhos onde já o fizeram nossos avós”. O Grou tem Vindima mecânica. As uvas foram colhidas no ponto ideal de maturação e encaminhadas a vinícola onde sofrerão o desengace com posterior início de uma crio-maceração por 2 dias. A fermentação ocorreu em tanques de inox com temperatura controlada a 22 – 25ºC por 10 dias. Estágio em barrica de carvalho francês durante sete meses. Análise organoléptica: cor vermelho-rubi na transição para granada límpido e brilhante. Floral nos aromas secundado por notas de talco e algum balsâmico. Na boca os taninos são maduros, de boa qualidade e conferem alguma elegância ao conjunto. O fim-de-boca é curto. Está no auge da sua evolução e deverá ser consumido nos próximos seis/doze meses. Avaliação: 87-8/100 pts.