Informa o produtor que: “o caráter e a personalidade de um vinho representam o terroir e a mão do homem que influenciou nessa criação. Este é um Pinot Noir que exprime a experiência da família Arizu desenvolvendo esta elegante cepa em Mendoza e que procura expressar todas as características do solo e do clima de La Consulta. Tem cor muito boa, com alguns toques violáceos muito atraentes para o seu visual. Seus aromas denotam uma excelente tipicidade: são percebidas frutas vermelhas de bagas pequenas e notas de cravo e um pouco de geleia. No paladar entra com boa intensidade; é fresco, com madeira integrada e perceptível de forma muito sutil. Tem uma compacta passagem pela boca, taninos finos presentes e uma textura fluida muito agradável. Seu final é equilibrado, com sabor sutil de frutas frescas”. 

O novo Pinot Noir Luigi Bosca já nasce como um dos melhores da Argentina. E o melhor de tudo é que não custa R$ 200, R$ 300 como alguns pinots desse país....
O novo Pinot Noir Luigi Bosca já nasce como um dos melhores da Argentina. E o melhor de tudo é que não custa R$ 200, R$ 300 como alguns pinots desse país….

Degustação –

Luigi Bosca Grand Pinot Noir La Consulta 2012 – Álcool: 13,8% – Região: La Consulta (subdenominação da IG San Carlos), Valle de Uco, Mendoza – preço: R$ 115 (Empório Mercantil – São Paulo) – importador: Decanter  – elaborado com videiras de mais de 55 anos, após a fermentação, metade do vinho passa para barris de carvalho de segundo uso (usados anteriormente para Chardonnay) onde é realizada a fermentação maloláctica sendo amadurecido entre 6 e 8 meses. Após a fermentação, metade do amadurecimento, é realizado o blend com a parte que foi mantida em tanques de aço inoxidável; depois é estabilizado, filtrado e o corte final é engarrafado. Antes de sair para o mercado, é afinado na garrafa na vinícola ao menos um ano. Os enólogos José Irrera e Vicente Garzia salientaram que se trata de um genuíno Pinot Noir de zona fria, que, na safra de 2012, suas uvas alcançaram excelente sanidade e concentração polifenólica graças ao clima seco, à boa luminosidade e à amplitude de temperatura. Análise organoléptica: vermelho-rubi brilhante de média profundidade. Aromas típicos da variedade no Novo Mundo com notas de cerejas, amoras sobre um fundinho de morangos. Após algum tempo surge uma leve nota de baunilha proporcionada pela passagem em barrica de carvalho. No paladar subscreveu as sensações olfativas. Taninos firmes de boa textura, acidez delicada e uma destacada nota de fruta vermelha. Uma pontinha de álcool que não chega a incomodar ou desequilibrar o conjunto, que mais uma vez se destaca por seu equilíbrio gustativo, marca registrada deste consistente e honesto produtor. Tem potencial de evolução na garrafa e seu preço, se comparado a outro vinhos argentinos e chilenos está compatível com a qualidade apresentada, eis que tem qualidade superior a muitos Borgonhas genéricos. Avaliação: 90/100 pts.+

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