Os deliciosos vinhos da Terras D'Alter esbanjam tipicidade Alentejana por preços pra lá de acessíveis!
Os deliciosos vinhos da Terras D’Alter esbanjam tipicidade Alentejana (inclusive os brancos e o rosé) por preços pra lá de acessíveis!

A importadora Obra Prima realizou, no dia 03.09, em São Paulo,  evento comemorativo dos dez anos da sua criação. Além de seu proprietário, toda equipe administrativa e de vendas se fez presente, produtores, parceiros comerciais, jornalistas, formadores de opinião, etc..  A seguir informações e as descrições dos vinhos do Alentejo Terras d’Alter:

Cada rótulo respeita a identidade das variedades bem adaptadas ao terroir alentejano.
Cada rótulo respeita a identidade das variedades bem adaptadas ao terroir alentejano.

Terras D’Alter Companhia de Vinhos Ltda. tem por enólogo Peter Bright (de origem Australiana, em Portugal desde 1982, dinâmico, empreendedor cujo lema é “experimentar mas não misturar estilos”), detentor de  um vasto curriculum no mundo da produção e comercialização internacional de vinhos. As uvas utilizadas são produzidas por seus sócios, na região de Alter do Chão e Fronteira, embora também se abasteça nas produções do Alto Alentejo, conforme as suas necessidades específicas. A vinícola obteve certificação segundo as normas NP EN ISO 9001 (qualidade) e NP EN ISO 14001 (ambiente) e o Regulamento nº 852/2004 com o objetivo de garantir padrões específicos de qualidade em todos os serviços prestados, garantir o cumprimento de toda a regulamentação ambiental, garantir o cumprimento de toda a regulamentação de Qualidade e Segurança Alimentar. Esta certificação prevê uma avaliação anual que garanta a melhoria de eficácia do Sistema Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e Segurança Alimentar.

A8

Terra d’Alter VRA 2012 – Variedades: Aragonês, Alicante Bouschet, Touriga Nacional e Trincadeira – álcool: 14% – importador: Obra Prima – preço: em torno de R$ 35  –  amadurecido em barrica de carvalho francês durante seis meses, medalha de prata no famoso Concours Mondial Bruxelles 2010, elaborado pelo sempre respeitado enólogo Peter Bright, exibiu na taça vermelho-rubi intenso, profundo com reflexo violáceo. Aberto e intenso nos complexos aromas que evocam notas de frutas negras como ameixas e figos em calda secundadas por sugestões mentoladas e tostadas formando um conjunto apetecível, marcado pela decantada tipicidade alentejana.  Na boca entrega o que promete. Logo no início a maciez de seus taninos maduros chamam atenção. Depois o balanço entre acidez, álcool, fruta e madeira completam o perfil deste delicioso vinho português. Seu final é de média/longa intensidade, marcado por notas tostadas (estagia seis meses em barrica de carvalho francês) e algum chocolate.

A8

Terras D’Alter Alicante Bouschet 2012 – álcool: 15% – preço sugerido: R$ 50,24 – região: Alentejo/Fronteira – importador: Obra Prima – vermelho-rubi intenso com boa profundidade e concentração. Notas florais dominam os aromas secundadas por toques de côco queimado e leve mentol com ampla sustentação na taça. Na boca, sua entrada revelou um vinho poderoso, encorpado, volumoso, sem sobra de álcool. Os taninos são típicos da casta, pungentes, intensos mas de boa textura, agradáveis. Expansivo, denso, profundo, tem na tipicidade da casta verdadeiramente alentejana sua maior virtude. A fruta não está encoberta pela madeira  (14 meses de carvalho francês), a acidez também é alta, mas está harmonizada com os demais elementos. Longo, deixa uma nota crocante no retrogosto. Reconhecidamente longevo, um tinto que tem “nervo”e personalidade “vincada”.

A8

Terras D’Alter Aragonez 2011 – álcool: 14% – preço sugerido: R$ 50,24 – região: Alentejo/Fronteira – importador: Obra Prima – vermelho-rubi intenso com boa profundidade e concentração. Notas rutadas dominam os aromas secundadas por toques de mentol com ampla sustentação na taça. Na boca, sua entrada revelou um vinho macio, volumoso, com boa fruta, sem sobra de álcool. Os taninos são típicos da casta, de boa textura, suaves. Expansivo, profundo, tem na tipicidade da casta uma das suas virtudes. A fruta não está encoberta pela madeira  (10 meses de carvalho americano), a acidez também é correta e está entrosada com os demais elementos. Longo, deixa uma nota crocante no retrogosto. Um tinto que tem “nervo”e vincada personalidade.

A8

Terras D’Alter Touriga Nacional 2010 – álcool: 14% – preço sugerido: R$ 50,24 – região: Alentejo/Fronteira – importador: Obra Prima – vermelho-rubi intenso com boa profundidade e concentração. Notas florais dominam os aromas secundadas por toques tostados e de ameixas com ampla sustentação na taça. Na boca, sua entrada revelou um vinho volumoso, sem sobra de álcool. Os taninos são os típicos da casta, pungentes, intensos mas de boa textura. Expansivo, denso, profundo, tem na tipicidade da casta verdadeiramente portuguesa sua maior virtude. A fruta não está encoberta pela madeira (12 meses de carvalho francês), a acidez também é saliente, mas está em sintonia com os demais elementos. Longo, deixa uma nota de chocolate amargo no retrogosto. Reconhecidamente longevo, um tinto que tem “nervo”e vincada personalidade. Avaliação: 89/100 pts.++

O Rosé também não decepcionou!
O Rosé também não decepcionou!

Premiação Terra d’Alter Reserva Tinto 2011 em 2014

Teve lugar no dia 29 de maio de 2014, na cidade de Santarém (Portugal), a cerimônia de entrega de prêmios alusivos ao Concurso Vinhos de Portugal 2014. O evento teve lugar no Palácio da Bolsa do Porto, num jantar presidido pela Ministra da Agricultura de Portugal, Assunção Cristas e contou igualmente com a presença do Secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque.

No concurso estiveram mais de 1.000 vinhos, apreciados por mais de 100 jurados de todo o mundo incluindo naturalmente de Portugal, sob direção técnica de João Pires.

As provas realizaram-se no espaço do CNEMA em Santarém de 13 a 16 de Maio. As expectativas do presidente da Viniportugal confirmaram-se, principalmente para os jurados internacionais, que saíram com uma imagem de “uma perfeita imersão no mundo do vinhos Portugueses”.

O mesmo concurso apenas veio realçar o riquíssimo mosaico regional que Portugal tem para oferecer neste campo, muito longe de ser um mundo aborrecido e uniforme. Muito pelo contrário. Mesmo dentro da própria região representativa!

Os destaques da noite foram para as regiões do Alentejo, Dão e Porto. Ao todo foram entregues 280 medalhas, das quais 22 Grandes Ouros, 45 Ouros e 213 Pratas. Dadas as elevadíssimas classificações, não foram entregues medalhas de bronze.

A categoria Melhores do Ano distinguiu Terra D’Alter Reserva, Tinto 2011 como Melhor Vinho de Lote………………………………………………………………………………………….

Para Jorge Monteiro, presidente da Viniportugal, “Para além do Concurso Vinhos de Portugal a jornada de 12 a 16 de Maio constituiu um excelente exercício de reforço do conhecimento dos jurados internacionais sobre os Vinhos de Portugal e da sua diversidade. Os 1070 vinhos em prova surpreenderam tanto os especialistas nacionais como internacionais pela qualidade, diversidade e a consistência.”

Pedro Paixão, Jeriel e Paulo Roberto
Pedro Paixão, Jeriel e Paulo Roberto

 

Conclusão

A Obra Prima informa em seu catálogo que: “com a ambição de serem conhecidos no mundo todo, os vinhos portugueses Terra D’Alter têm como objetivo lançar, no mercado internacional, um vinho Alentejano de excelente qualidade.” O que podemos dizer é que os vinhos são agradáveis, de perfil moderno sem perder a tipicidade Alentejana consubstanciada em vinhos densos, potentes, de sabor característico bem conhecido do público brasileiro. Outro fator a ser ressaltado são os preços competitivos, eis que todos os vinhos degustados ostentam preços compatíveis com a qualidade apresentada. Enfim, quem provar qualquer um dos tintos desse produtor não irá se arrepender…porque além de sua qualidade, os vinhos do Alentejo fazem muito sucesso por aqui.

No catálogo da Obra Prima está mencionado que: "com a ambição de serem conhecidos no mundo todo, os vinhos portugueses Terra D'Alter têm como objetivo lançar, no mercado internacional, um vinho Alentejano de excelente qualidade." O que podemos dizer é que os vinhos são agradáveis, de perfil moderno sem perder a tipicidade Alentejana consubstanciada em vinhos densos, potentes, de sabor característico bem conhecido do público brasileiro. Outro fator a ser ressaltado são os preços competitivos, eis que todos os vinhos degustados ostentam preços compatíveis com a qualidade apresentada. Enfim, quem provar qualquer um dos tintos desse produtor não irá se arrepender...porque além de sua qualidade, os vinhos do Alentejo fazem muito sucesso por aqui.

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