Sobre a Quinta dos Frades
Localizada no Douro, mais precisamente em Cima Corgo, a região está protegida pela serra do Marão, de clima habitualmente seco, com invernos frios e verões muito quentes, bem no coração do Douro. Nela, diversas variedades são cultivadas, dentre as quais Touriga Franca, Tinta Amarela e Touriga Nacional, além de outras 17 castas. O solo é de puro xisto. São produzidas 60.000 garrafas de vinhos cuja vindima é manual; Trabalho no campo realizado com cavalo; Seleção criteriosa dos cachos na cantina; Pisa à moda antiga; Vinificação em lagares termo-controlados; Estabilização, clarificação e engarrafamento. Doze meses de amadurecimento em cubas de aço inoxidável, sem passagem por madeira. A Quinta dos Frades conta com assessoria enológica de Anselmo Mendes, um dos mais importantes e competentes enólogos portugueses da atualidade.
Sobre Anselmo Mendes
Anselmo Mendes é um dos destacados vinicultores da região de Vinho Verde no norte de Portugal. Ele nasceu na sub-região de Monção, famosa por seus Alvarinhos e onde vive atualmente. Antes de começar sua própria produção, trabalhou para a CVRVV e também prestou serviços à Borges, onde ainda dá consultoria. Mendes elaborou o primeiro vinho com seu nome em 1998; seus rótulos foram consagrados pela crítica, mas ele ainda trabalha como consultor de diversos produtores portugueses muito famosos. O Muros Antigos Alvarinho é um branco vigoroso, com algum frescor, enquanto o Muros antigos Loureiro revela um caráter mais vívido, jovial e herbáceo. O Muros de Melgaço Alvarinho é fermentado em carvalho francês e mostra boa intensidade e textura. O Anselmo Mendes Alvarinho é o melhor vinho branco – o uso de cascas na maceração resulta num agradável fruta herbáceo, com notas de melão, tangerina e pêra. Fonte: O Grande Livro dos Vinhos – 1a. Edição – Publifolha – agosto de 2012
Vinha dos Santos Douro DOC 2011 – Álcool: 14,5% – Variedades: vinhas velhas, várias castas, também Touriga Nacional e Touriga Franca (20 anos) – Região: Douro/Folgosa do Douro/Aramar – importador: Cálix – Preço: R$ 77,30 – Vermelho-rubi intenso. Aromas florais (violetas) que logo cedem espaço para frutas vermelhas e negras sobre um fundo balsâmico. No paladar exibiu taninos macios, acidez na medida certa e uma ponta de álcool que não chega a interferir no equilíbrio gustativo deste gostoso tinto duriense, fresco, potente e encorpado, que tem a fruta como protagonista eis que não passa por nenhum tipo de madeira (doze meses de amadurecimento em cuba de aço inoxidável). Termina como começou: limpo, denso, longo, persistente e frutado. Além da tipicidade, é detentor de inegável relação preço-qualidade, uma das melhores da sua categoria. Cresceu à mesa. Avaliação: 89/100 pts.+