Sobre a vinícola Terrazas de los Andes

Ao fim da década de 50, Möet Chandon, empresa do grupo LVMH buscou na América Latina um local para produção de vinhos de alta qualidade internacional. Fascinados com Mendoza e seu potencial compraram e reformaram uma antiga vinícola em estilo espanhol, construída em 1.898. Sabe-se que a temperatura média baixa quase um grau  a cada 100 m de altura, mas Terrazas de los Andes foi a primeira vinícola argentina a conhecer e aplicar a altitude  ideal para o cultivo de cada casta. Isto marca seus vinhos de destacada tipicidade varietal:  Syrah 800 m, Cabernet Sauvignon 980 m, Merlot 1.000 m, Malbec 1.067 m, Petit Manseng 1.150 m e Chardonnay 1.200 m. Além de sua linha top Afincado – atualmente denominada Single Vineyard, que apresenta grande complexidade, concentração e persistência, o grupo foi um passo adiante inaugurando uma joint-venture com o Premier Grand Cru francês Cheval Blanc para a produção de um dos vinhos ícones da Argentina, o Cheval des Andes – até 2006 um corte de Cabernet Sauvignon, Malbec e Petit Verdot, com grande potencial de guarda. Importador – LVMH Brasil

 

"Chevas des Andes is a union combining the art of blending from Cheval Blanc with the altitude winemaking expertise of Terraza de los Andes. The Cheval des Andes assemblage is crafted by sublimating the Malbec fruit & soft tannins in a classic structure of Cabernet Sauvignon creating a Gran Cru of the Andes to be gracefully aged." - informação do contrarrótulo
“Chevas des Andes is a union combining the art of blending from Cheval Blanc with the altitude winemaking expertise of Terraza de los Andes. The Cheval des Andes assemblage is crafted by sublimating the Malbec fruit & soft tannins in a classic structure of Cabernet Sauvignon creating a Gran Cru of the Andes to be gracefully aged.” – informação do contrarrótulo

 

Degustação –

Cheval des Andes 2007 – Álcool: 14% – Região: Luján de Cuyo/Mendoza – Variedades: Cabernet Sauvignon (60%), Malbec (35%), Merlot (4%) e Petit Verdot (1%) – Preço médio: R$ 1.320 – tinto amadurecido por 18 meses em carvalho francês. Análise organoléptica: cor retinta, profunda, sem denunciar sete anos, portanto, trata-se de um tinto promissor. Nos aromas frutas negras como ameixas e amoras dominam o conjunto sobre um fundo de madeira nobre (algo que lembre cedro). Com um pouco de aeração notas de fumo-de-corda e ligeiro sous-bois. O que importa é que a madeira não encobre a fruta. O paladar é sofisticado, com taninos presentes a pedir mais tempo na garrafa para seu completo arredondamento. O álcool, verdadeiro “calcanhar-de-aquiles” dos tintos argentinos está equilibrado, assim como a acidez. Terminou longo prometendo evoluir na garrafa nos próximos dez anos. Avaliação: 90/100 pts.++

Avaliação da Wine Advocate: 

Wine Advocate #203
Oct 2012
NEAL MARTIN 91 Drink: 2012 – 2017 $70-$97

 

Wine Spectator: 91/100 pts.

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