Eduardo Chadwick inaugurou com a primeira safra do Seña, em 1995, não somente este projeto surpreendente no Vale de Aconcágua mas também o conceito de vinhos ícones no Chile.
A sociedade com Robert Mondavi durou alguns anos e expôs o Seña para o mundo, mas talvez não tanto como a célebre Cata de Berlim em 2004. Comparado às cegas com alguns dos melhores e mais afamados vinhos europeus por um grupo de prestigiosos degustadores, o Seña logrou uma performance formidável.
A famosa “cata” foi por outras vezes replicada em diversos países, com resultados similares. O segredo do Seña, além do know-how centenário da família está no seu fabuloso “terroir”, um vinhedo a 40 km da influência fria marítima, assentado em solos coluviais, que transferem potência e profundidade às uvas bordalesas ali plantadas e cultivadas com métodos biodinâmicos.
A safra de 2010 foi considerada uma das melhores e mais sofisticadas versões deste tinto que nasceu como ícone do Chile para se tornar um ícone do Novo Mundo do vinho. (Guilherme Corrêa – Sommelier – Decanter).
Informações técnicas:
Amadurecimento: 22 meses em barricas de carvalho francês (77% novas). Características do Solo: Coluvial com diferenciadas texturas e tamanhos de rochas. Também argilo-limosos com inclinações de 5°-15°, onde há 30-70% de rochas. Elaboração: Vindima manual em caixas de 12 quilos. Dupla seleção. Fermentação em cubas de aço inox a 24-28°C. Macerações de 14-27 dias para a maior parte das uvas e de 6-8 dias para a Petit Verdot. Corte. Malolática e amadurecimento nas barricas. Estabilização natural. Premiações mais Relevantes: Descorchados 2013: 93/100 pts. Jancis Robinson: 17 de 20 pontos. Robert Parker: 94/100 pts. Link: http://www.decanter.com.br
Degustação –
Seña 2010 – Álcool: 14% – preço: R$ 685 – importador: Expand (imp. Decanter fez parceria na distribuição) – Variedades: Cabernet Sauvignon (59%), Carménère (21%), Merlot (12%), Cabernet Franc (4%) e Petit Verdot (4%) – Sedutor na cor vermelho-rubi profundo com reflexo púrpura a tingir a taça. No nariz é complexo, intenso e sobretudo apetecível com deliciosas notas de groselha, cerejas, amoras e licor de cassis. Passados quinze minutos, seu perfil se mostrou amplo, multifacetado com sugestões de madeira fina (cedro), especiarias em profusão sobre mentol, tudo em capas que revezam-se entre si na taça. Na boca é um vinho de taninos redondos, com singular integração entre fruta e madeira. Sua excelente acidez promove o necessário e esperado frescor do conjunto. Gostosamente aveludado, profundo, denso, parece interminável. Está a repetir o desempenho do “inolvidable” 2001. Polivalente em termos gastronômicos, excelente por si só, um tinto de nítido perfil hedonista, de final prolongado, que coloca o Novo Mundo em pé de igualdade com o Velho Mundo. Arrasador, já está pronto mas recompensará quem tiver paciência em guardá-lo por mais alguns pares de anos. Avaliação: 94-95/100 pts.++
Boa tarde Jeriel. É importante ressaltar em seu blog que se trata de uma parceria entre a Importadora Expand e a Decanter. A importaçâo continua exclusiva Expand, porém a Decanter vai vender a nosso preço. E ainda acabamos de receber também as safras 2011 e 2012. E algumas garrafas magnum e double magnum da safra 2010. Os clientes Decanter podem também solicitar direto com eles outras safras e tamanhos que a parceria continua. Abçs Simone Bueno Sommeliére