Em latim, Duorum quer dizer “dos dois”. Trata-se de uma sociedade entre dois enólogos famosos de Portugal, João Portugal Ramos e José Maria Soares Franco. Ramos é um enólogo consultor do Alentejo que se transformou em viticultor, cuja propriedade cresceu a ponto de ser uma das maiores empresas particulares da região. Durante 27 anos, Soares Franco foi responsável pelo Barca-Velha, famoso vinho do Douro que agora faz parte da Sogrape. Além dos dois enólogos consagrados, o “dos dois” também se refere ao fato de que o vinho é uma mescla de duas áreas bem diferentes do Douro: Cima Corgo e Douro Superior; já na parte que o rio se aproxima da fronteira espanhola. Atualmente, os vinhedos do Douro Superior são alugados, mas a Duorum comprou 150 ha que estão sendo convertidos para instalação de uma quinta espetacular chamada Castelo Melhor: são feitos três vinhos, que começaram com a safra 2007. O Duorum Colheita tem bom preço, é jovem e frutado; o Reserva é mais caro e apresenta mais qualidade, com certa complexidade em seu líquido escuro e carnudo; o Tons de Duorum, um vinho mais barato, é muito saboroso e tem ótima relação preço-qualidade. A Duorum também produz vinho do Porto Vintage. Fonte – O Grande Livro dos Vinhos – Publifolha – Edição 2012

O imponente Duorum, da lavra de dois gigantes da enologia portuguesa, ao menos na safra 2007 decepcionou.
O imponente Duorum, da lavra de dois gigantes da enologia portuguesa, ao menos na safra 2007 decepcionou. O vinho não é ruim,  mas esperava muito mais!

Pontuações Duorum Reserva:

Safra 2007 – 90/100 pontos Robert Parker –
Safra 2007 – 91/100 pontos Wine Spectator –
Safra 2008 – 92/100 pontos Robert Parker –

Duorum Reserva 2007 
Guia de Vinhos – Guia 4 Rodas – vol. 5 –

Duorum Reserva Douro 2007 
Folha de S.Paulo – 10 de Dezembro de 2009 –
“Enólogos fazem parceria para produzir vinhos finos no Douro” –

 

Degustação –

Duorum Vinhas Velhas DOC Douro Reserva 2007 – Álcool: 13,5% – Região: Douro – Importador: Casa Flora – Preço: R$ 157,90 (http://menuespecial.com.br/) – Variedades: Souzão, Tinta Roriz, Tinto Cão, Touriga Franca e Touriga Nacional – Produzido com vinhas velhas (de 80 a 100 anos), predominantemente Touriga Nacional em solo de xisto. Estagia em barricas de 225 litros e 300 litros de carvalho francês durante um período que varia de 12 a 18 meses. Análise organoléptica: vermelho-rubi vivo, brilhante, profundo e intenso. Aroma dominado por notas florais (violetas) secundadas por frutas negras maduras, como amora, ameixa e mirtilo. Na boca é um tinto encorpado, mas um pouco desequilibrado porque exibiu taninos duros, verdes, rascantes. Acidez razoável, a madeira não incomoda mas poderia ter um pouco mais de fruta. O final é longo e seco, com ligeira aspereza. Será que mais algum tempo concorrerá para o afinamento do conjunto? Resposta difícil porque o vinho já conta com tempo mais do que razoável de garrafa. Trata-se de um bom vinho, mas é inegável que este escriba esperava mais, muito mais! Avaliação: 86/100 pts.

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