Na semana passada entre os dias 23 a 27 de março, este escriba viajou para o Chile, a convite do ProChile para o “Programa Visita Periodistas Difusión de Vinos del Valle del Itata” . No primeiro dia instalamo-nos na cidade de Santiago, onde fomos recebidos por Hernando Hernández (Periodista – Departamento de Comunicaciones) e Maria José Álvarez Ureta (Santiago Export Center). Na terça-feira, dia 24, seguimos de avião para Concepcíon e depois de carro para Chillán, onde fomos recebidos pela Diretora Regional do ProChile Biobio Sandra Ibañez, pelo Ejecutivo en Chillán de ProChile Biobio – Representante Regional Ñuble Cristian Pavez Carcamo, por Carlos Ruiz Sanchez, do INIA-CL – Instituto Nacional de Investigaciones Agropecuarias, pelo representante da “Asociación de Enólogos y Profesionales del Vino del Valle del Itata”, pelo Professor da Faculdade de Agronomia da Universidade de Concepción, Ingeniero Comercial Master en Marketing Alejandro Chandía Vejar, pelo Enólogo Guillermo Pascual Aburto, pelo Presidente AG Enólogos del Vino del Valle del Itata Claudio Barría. Aqui em São Paulo agradecemos expressamente a Oscar Páez Gamboa (Diretor Escritório ProChile Brasil) e Álvaro Camargo, ambos do Escritório Comercial do Chile no Brasil (ProChile – São Paulo), Sommelier Héctor Riquelme e Sylvia Cava, degustadora oficial do “Concours Mondial de Bruxelles”. Se houve a omissão de algum nome foi por puro esquecimento…
O Vale de Itata, em brevíssimas linhas, fica ao Sul da cidade de Talca próximo à região de Cauquenes. O rio Itata dá forma ao vale de mesmo nome, caracterizado por sua região vitícola e as novas apostas de renovação. Neste setor, o relevo começa a se modificar; a Cordilheira da Costa perde altitude e a depressão intermediária amplia-se, especialmente nos arredores da cidade de Chillán – onde se concentra parte significativa da vitivinicultura de Itata. As plantações vitícolas estendem-se por 10.807 ha, lideradas pela Moscatel de Alexandria, seguida por País, Cabernet Sauvignon, Chardonnay e até Pinot Noir, com as cepas brancas atingindo uma porcentagem 54% em comparação aos 46% das variedades tintas. Em Itata, merece muita atenção o resgate da uva Cinsault, até pouco tempo atrás completamente esquecida. E as vinhas velhas de Moscatel que hoje, em versões de vinhos brancos secos, também estão sujeitas a recuperação. Fonte: Descorchados 2011.
Nos próximos dias/meses publicaremos vários posts sobre este que é o mais antigo vale chileno de produção de vinhos, que deu início à vitivinicultura com a variedade País (Misión) trazida pelos espanhóis e depois com outras variedades, destaque para Cinsault, Moscatel de Alejandria e depois Malbec (que daqui foi para Argentina), Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Syrah. Atualmente, Carménère, Merlot e até Pinot Noir são cultivadas com futuro promissor.
To be continued!