Do mesmo dono do Château Saint-Pierre, o Château Gloria é uma propriedade que também cresce depressa. Foi criada em meados do século XX pelo tanoeiro Henri Martin e meticulosamente formado com pequenos lotes de videiras que ele admirava na vizinhança. Agora, existem 44 ha plantados com o clássico corte de 65% de Cabernet Sauvignon, 25% de Merlot e o restante dividido igualmente entre Cabernet Franc e Petit Verdot. As videiras mais velhas estão com 80 anos. Em estilo, o vinho é mais redondo e macio do que o Saint-Pierre, com fruta firme”. Fonte: O Grande Livro dos Vinhos – Publifolha – 1a. Edição Agosto 2012 –
Degustação –
Chateau Gloria AOC Saint-Julien 2008 – Álcool: 13% – Variedades: Cabernet Sauvignon (65%), Merlot (25%) e o restante dividido igualmente entre Cabernet Franc e Petit Verdot – Importador: Castel Studio – Preço: R$ 245 – Na taça exibiu cor vívida, intensa, profunda, aromas bem definidos de especiarias, chocolate, cedro sobre um fundo balsâmico. No paladar taninos presentes, firmes, opulentos sem perder de vista a inconfundível elegância dos tintos de Saint-Julien. Tudo em sintonia: álcool, madeira, fruta e acidez. O resultado é um vinho bem proporcionado, grande, denso, que certamente se beneficiará do decurso do tempo na garrafa. Exibiu alguma adstringência final, sinal de que ainda não está pronto. Avaliação: 90/100 pts.++
PONTUAÇÕES –
Crítico | Pontuação | Quando beber |
CellarTracker (49 notes) | 89 /100 | |
Jean-Marc Quarin | 89 /100 | 2018 a 2028 |
Wine Spectator | 89 /100 | |
Stephen Tanzer | 87-89 /100 | |
Asian Palate Jeannie Cho Lee | 84 /100 | |
Gault & Millau | 17 /20 | |
Decanter | 16.5 /20 | 2014 a 2022 |
La Revue du Vin de France | 16.5 /20 | |
Vinum Wine Magazine | 15.5 /20 | 2016 a 2024 |
Jancis Robinson | 15 /20 | 2017 a 2027 |
Saint-Julien
Saint-Julien é uma denominação pequena, mas importante do distrito de Haut-Médoc de Bordeaux, no sudoeste da França. Sua reputação é baseada em seu status como uma fonte confiável de forma consistente, de vinhos elegantes que podem envelhecer por décadas.
Exprimida entre as mais famosas denominações de Pauillac e Margaux, Saint-Julien às vezes é injustamente esquecida, talvez porque não possua nenhum château Premier Grand Cru Classé. Pauillac tem três dos cinco Premier Grand Cru Classé; Médoc e Margaux tem um cada. A classificação dos Château Premier Grand Cru Classé em 1.855 manteve-se inalterada por muito tempo e somente uma vez, no ano de 1973, foi alterada para inclusão do Château Mouton Rothschild como Premier Grand Cru Classé.
Saint-Julien compensa sua falta de um Premier Grand Cru Classé por ser o lar de onze produtores classificados, que geram três quartos da produção da denominação. Cinco deles estão altamente classificados: Chateaux Leoville Las Cases, Leoville Poyferré, Leoville Barton, Gruaud-Larose e Ducru-Beaucaillou. Os três primeiros formavam uma única propriedade, que teria sido extremamente grande para a época.
Fonte: http://www.wine-searcher.com/regions-saint-julien