Cloudy Bay talvez seja a vinícola da Nova Zelândia mais famosa nos mercados exteriores. Seu Sauvignon Blanc ícone pôs a Nova Zelândia no mapa para muitas pessoas, com seu ataque selvagem, exótico e seus aromas ousados. Fundada pelo australiano David Hohnen em 1985, foi a safra de 1986 que encontrou seu caminho para o Reino Unido e despertou enorme interesse. Além do famoso Sauvignon, são feitos um Pinot Noir concentrado e sério e um Chardonnay repleto de aromas. Seu espumante, Pelorus, é ainda um dos melhores da Nova Zelândia e também há o Te Koko, uma interpretação diferente de Sauvignon Blanc, com leveduras selvagens e amadurecido em carvalho. A quantidade de seu Sauvignon de produção regular aumentou e a qualidade pode não ser exatamente a que era uma década atrás, mas o Cloudy Bay Sauvignon Blanc goza de um carinho especial entre muitos amantes do vinho. Fonte: O Grande Livro dos Vinhos – Editora Publifolha – 1a. edição – agosto 2012
Degustação –
Cloudy Bay Pinot Noir 2007 – álcool: 14% – região: Malborough – importado por LVMH – preço médio: R$ 200 (2011) – vermelho-rubi com reflexo granada brilhante. Aromas complexos com notas terciárias decorrentes do envelhecimento na garrafa: couro, bala de cevada, tabaco sobre um fundo de fruta em compota bem delineado. No paladar a sua entrada revelou um Pinot Noir de estilo Novo Mundo com muita potência e concentração de sabor. Ainda tânico (boa qualidade), quente (álcool elevado), de boa acidez a vincar sua personalidade num estilo que privilegia a concentração em detrimento da elegância, mas bem longe da rusticidade. Persistente, deve ser bebido já porque não vai evoluir. Avaliação: 88/100 pts.