O Clos Apalta é um dos vinhos mais famosos e emblemáticos do Chile, oriundo do famoso Vale de Colchágua, um dos melhores terroirs chilenos para uvas tintas, que encontram nesses vale  condições de pleno amadurecimento. Utiliza na sua composição Carménère, Cabernet Sauvignon, Merlot e até Petit Verdot em algumas safras. Todas  de vinhas velhas (entre 60 a 80 anos). Amadurecido durante 22 meses em barrica de carvalho novo francês. Um vinho aristocrático que segundo Alexandra Marnier-Lapostolle, a cada safra tem seu preço majorado em 5%, consoante declaração dada à revista Adega (http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/38/artigo118644-2.asp). Os vinhedos anteriormente pertenceram a Don José Rabat i Gorchs (descendente de catalães), que produziu um vinho muito conhecido no Brasil na década de 1970, o Reservado Rabat, que já foi objeto de várias postagens nesse blog (safra 1976 degustado em 2009) justamente por se tratar de um despretensioso vinho que era extraordinário.

2015-09-11 18.58.44

Informa a Mistral que: “Clos Apalta 2010 (Lapostolle) Clos Apalta 2010 Tinto 71% Carmenère 18% Cabernet Sauvignon e 11% Merlot Chile. Produzido apenas nos grandes anos, este tinto chileno é talhado com precisão e de maneira artesanal. As uvas que compõem o blend (Carmenère, Cabernet Sauvignon e Merlot) são colhidas à mão. O desengaço também é manual, a fermentação é feita com leveduras nativas em pequenas cubas de carvalho francês, e o vinho é maturado por 24 meses em barricas francesas. Poderoso, encorpado e ao mesmo tempo elegante, é um vinho que combina o fabuloso terroir de Apalta com um sofisticado toque francês. Sempre um dos melhores vinhos do Chile, na opinião de Robert Parker, o Clos Apalta já foi eleito o Melhor Vinho do Mundo pela revista Wine Spectator, de quem recebe nada menos que 94 pontos nesta safra”.

Degustação –

Clos Apalta 2010 – Álcool: 14,5% – Variedades: Carménère (71%), Cabernet Sauvignon (18%) e Merlot (11%) – região: Apalta/Colchágua – preço: R$ 696,26 (10/2015) – importador: Mistral – Vermelho-rubi intenso, profundo, no nariz poucos aromas (quase fechado) mas com alguma complexidade calcada nas frutas vermelhas e negras frescas sobre notas tostadas. Na boca é um vinho que enche o palato proporcionando sensações aveludadas por força de seus taninos jovens e intensos que encontram equilíbrio na acidez e álcool integrados. Razoavelmente longo com a fruta se manifestando discretamente, é um vinho de longa guarda cujo tempo sempre joga a seu favor. Vinho fechado, um pouco secante, bem feito mas que de certa forma frustrou as expectativas dos degustadores. Jovem demais? Avaliação: 89-90/100 pts.++

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