Confraria Vinho & Boa Cia. se reuniu na noite de 29.10.2015, para degustar às cegas tintos elaborados com a mesma variedade: Carménère. Estiveram presentes os confrades: Ricardo, Flávio, Paulo Guerra, Bibe, Flávio, Cecília, Mônica, Rosely, Paulo Morais e Márcia. Confrade convidado: José Carlos. A coordenação do mês coube a Rosely Zambaldi, que elegeu o tema e o restaurante com bastante acerto. 

Segue a relação dos vinhos  –

Maturana

1º) Maturana Wines Carmenère Gran Reserva 2012 – (Flávio e Cecilia, comprado por Jeriel via importadora La Cristianini) – Preço: R$ 250 – vinho elaborado pelo Enólogo José Ignacio Maturana Pérez, lançado recentemente no Brasil. Já foi objeto de post neste blog: https://blogdojeriel.com.br/2015/06/maturana-wines-carmenere-gran-reserva-2012-vale-de-cachapoal/

Carmin

2º) Concha y Toro Carmin de Peumo Carménère 2009 – (Paulo e Bibe comprado via Jeriel) – preço atual: R$ 700 –

Purple

3º) Montes Purple Angel Carménère 2011 – (Rosely, comprador no exterior, importado pela Mistral) – Preço: R$ 472,09 (2012) –

 

4º) Arboleda Carménère 2011 – (Paulo e Marcia, comprado na Expand) –

 

5º) Casa Rivas Gran Reserva Carmenère 2006 – (Zé Carlos, adega pessoal) –

Lanterna

6º) Peñalolen Carmenère 2013 – (Ricardo e Monica, comprado na Via Vini) –

Mike Ellis Carménère
Crédito da imagem: Mike Ellis Carménère

SOBRE A CARMÉNÈRE –

O Vale de Cachapoal é um dos melhores terroirs para vinicultura do Chile e está localizado a apenas 80 quilômetros ao Sul da cidade de Santiago. Ocupa a parte setentrional do vale de Rapel, enquanto o vizinho meridional é Colchágua. Embora por muito tempo se tenha falado só de Rapel, pouco a pouco ambos foram se desligando dessa vizinhança a ponto de já muitos poucos rótulos falarem em um Rapel genérico. Existe lógica por trás dessa divisão, porque as diferenças são importantes, tanto em clima quanto em topografia. Boa parte dos produtores mais importantes de Cachapoal tem seus vinhedos aos pés dos Andes, local chamado de Alto Cachapoal. Nessa região a Cabernet Sauvignon brilha com seu frescor e elegância, mas, também, aproveitando a influência fria da cordilheira e dos pedregosos solos aluviais de média fertilidade, conseguiram-se interessantes resultados com a Viognier em brancos  e  Cabernet Franc em tintos. O poente, nos arredores de Peumo, registre-se o melhor terroir para a Carménère* em todo Chile, as temperaturas aumentaram, especialmente nos setores protegidos da influência marítima, como em Las Cabras.  As brisas frescas da costa que deslizam pela bacia do rio Cachapoal banham os vinhedos de frescor e, ao mesmo tempo, moderam as altas temperaturas do setor. Isso explica, por exemplo, que os tintos tenham essas notas de ervas e frutas vermelhas maduras proporcionadas pelas brisas frescas. Fonte – Guia Descorchados.

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