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No dia 28 de novembro de 2015, a Confraria Esvaziando a Adega reuniu-se mais uma vez no sempre recomendado restaurante Zeffiro (Frei Caneca 669, SP) para degustar vinhos tintos das variedades Riesling e Gewürztraminer do Novo Mundo, mais precisamente Chile e um rótulo da Austrália. Apenas um rótulo do Velho Continente (Alemanha) foi degustado. Estiveram presentes além deste escriba, Lucas, José Luiz, Clóvis e Ricardo. A seguir, a relação dos vinhos degustados na ordem decrescente de preferências:

A tampa de rosca se mostrou um excelente vedador para vinhos brancos aromáticos. O único que tinha rolha do tipo "aglomerado" estava "bouchonée
A tampa de rosca se mostrou um excelente vedador para vinhos brancos aromáticos. O único que tinha rolha do tipo “aglomerado” estava “bouchonée”

Cono Sur Riesling 2005 – Álcool: 14% – Região: Vale de Bío-Bío – Importador: Enoteca Fasano (atual importador La Pastina) – desclassificado por rolha (bouchonée) –

6° – Anselmann Riesling QBA Trocken 2006 – Álcool: 12,5% – Região: Pfalz (Sudoeste/Reno) – importador: Vinhos do Mundo – o único representante alemão decepcionou. Cor na transição para o dourado, algum toque mineral nos aromas, mas na boca seu açúcar residual aliado a sua rusticidade prejudicaram seu desempenho. Faltou-lhe acidez.

 

5° – Emiliana Adobe Gewürztraminer Reserva 2009 – Álcool: 14,5% – Região: Vale de Rapel – “Producido con uvas orgânicas” – Importador: Magna Import (atual importador La Pastina) – evoluído na cor, floral nos aromas, deu sinais de declínio no paladar, mas pôde ser degustado sem problemas (screw cap) por conta de sua tipicidade.

O Lindeman's Riesling exibiu boa tipicidade.
O Lindeman’s Riesling exibiu boa tipicidade.

4° – Lindeman’s Bin 75 Riesling 2009 – Álcool: 12% – Região: South Eastern Australia – importador: Brown-Forman – amarelo dourado, aromas minerais e boca firme (acidez plena) com pouco açúcar residual. Tem vida na garrafa pela frente, mas seu final rústico incomodou um pouco.

3° – Morandé Terrarum Reserva Gewürztraminer 2010 – Álcool: 13,5% – Região: Vale de Casablanca – Importador: Grand Cru – amarelo dourado intenso, aromas pouco intensos mas que remetem à variedade. Mostrou-se superior na boca, corpo bom, médio frescor e persistência curta com leve amargor. Aberto no limiar de sua vida útil….vedado por screw cap.

2° – Cono Sur Gewürztraminer 2006 – Álcool: 13,5% – Região: Vale de Bío-Bío – Importador: Enoteca Fasano (atual importador La Pastina) – aqui a screw cap também fez a diferença, eis que o vinho estava em bom estado, pouco intenso nos aromas é verdade, mas exalando a tradicional nota floral (jasmim) e lichia. Boca de médio corpo, delicada, mas de persistência curta.

1° – Concha y Toro Winemaker’s Lot Riesling 2007 – Álcool: 14% – Região: Vale de Casablanca/Viñedo Lo Ovalle – Importador: Expand (atual importador VCT Brasil que não traz esse rótulo) – O campeão da peleja exibiu cor amarelo dourado brilhante, notas florais, cítricas e minerais (querosene) revezando-se entre si nos aromas. Boca intensa, macia, fresca. Sem dar sinais de cansaço, seu final é longo, sem amargor.

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