Quinta do Crasto

Se você tem planos para visitar alguma vinícola  de Portugal na região do Douro, não deixe de incluir a Quinta do Crasto no seu roteiro de viagem. A equipe de Enoturismo da Quinta convida-o a uma estada na qual poderá saborear os vinhos que aqui se fazem numa tradição que tem séculos de história. A Quinta do Crasto oferece um vasto conjunto de programas de Enoturismo “desenhados” à medida de cada visitante como visitas com provas de vinhos e almoços ou jantares que podem ser complementados com passeios de barco no rio Douro. Todas as nossas opções de Enoturismo estão sujeitas a marcação prévia. A viticultura da Quinta do Crasto está direcionada para um perfeito equilíbrio entre o status quo existente e o ecossistema, maximizando o patrimônio “terra” e tudo aquilo que lhe está associado. O objetivo é, assim, criar condições ecológicas para produção de uvas de elevada qualidade, promovendo a natureza, a continuidade das espécies e os fatores que lhe estão intrinsecamente ligados.

 

Vinha da Ponte Quinta do Crasto

Sobre a Vinha da Ponte

Situada na margem direita do rio Douro, entre a Régua e o Pinhão, a Quinta do Crasto, é uma propriedade com cerca de 130 hectares, dos quais, 70 são ocupados por vinhas. Com uma localização privilegiada na Região Demarcada do Douro, é propriedade da família Jorge e Leonor Roquette há mais de um século.  Num terroir de eleição, situa-se um fantástico mosaico de socalcos tradicionais do Douro, onde a diversidade de castas centenárias, a exposição sudeste, o solo de xisto de elevada pedregosidade, e as baixíssimas produções por planta, conferem à Vinha da Ponte, todas as características para a produção de um vinho icônico. Também na Vinha da Ponte, apostamos numa viticultura direcionada entre o equilíbrio do status quo e o ecossistema, maximizando o patrimônio terra e tudo aquilo que lhe está associado. O nosso objetivo é garantir a sustentabilidade do terroir e da biodiversidade. Considerado um dos vinhos mais emblemáticos da Quinta do Crasto, o Vinha do Ponte é um monovinha, elaborado com uvas desta vinha centenária, que herda o seu nome devido a uma antiga ponte romana que lhe está contígua. Pisado a pé em lagares tradicionais e estágio durante vinte meses em barricas de carvalho francês, este vinho distinto é produzido apenas em anos de colheitas especiais. Revela grande potência e elegância, terminando em perfeito equilíbrio e com enorme persistência, garantindo um evolução em garrafa por muitos anos.

2016-02-09 17.03.19

Pontuações por Mark Squires, e RobertParker.com, Outubro de 2015. A Quinta do Crasto com 10 vinhos entre os 32 acima dos 94 pontos. Emoticon smile
» Vinha Maria Teresa 2001 – 96 Pontos
» Vinha Maria Teresa 2011 – 96 Pontos
» Vinha da Ponte 2007 – 95 Pontos
» Vinha da Ponte 2000 – 95 Pontos
» Vinha Maria Teresa 2009 – 94 Pontos
» Vinha Maria Teresa 2005 – 94 Pontos
» Vinha Maria Teresa 2003 – 94 Pontos
» Vinha da Ponte 2010 – 94 Pontos
» Vinha da Ponte 2004 – 94 Pontos
» Vinha da Ponte 2012 – 94 Pontos
» Vinha Maria Teresa 2007 – 93 Pontos

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Reviews by Mark Squires, eRobertParker.com, October 2015. Quinta do Crasto with 10 wines from 32 up 94 points. Emoticon smile
» Vinha Maria Teresa 2001 – 96 Points
» Vinha Maria Teresa 2011 – 96 Points
» Vinha da Ponte 2007 – 95 Points
» Vinha da Ponte 2000 – 95 Points
» Vinha Maria Teresa 2009 – 94 Points
» Vinha Maria Teresa 2005 – 94 Points
» Vinha Maria Teresa 2003 – 94 Points
» Vinha da Ponte 2010 – 94 Points
» Vinha da Ponte 2004 – 94 Points
» Vinha da Ponte 2012 – 94 Points
» Vinha Maria Teresa 2007 – 93 Points
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2016-02-09 17.03.09
Sublime, soberbo, majestático o Vinha da Ponte é uma legítima expressão do terroir português.

Degustação

Quinta do Crasto Vinha da Ponte 2012 – Álcool: 14,5% – Variedades: trata-se de uma vinha antiga onde a plantação de castas foi aleatória e diversificada, sendo possível encontrar um número elevado de castas diferentes – cerca de 30, num talhão de apenas 1.9 hectare com uvas quase centenárias. O engarrafamento se deu em agosto de 2014. Elaborado pelo Enólogo Manuel Lobo – importador: Qualimpor – Preço – R$ 1.150 – A cor de tonalidade profunda de matiz violáceo com reflexo púrpura já é um convite para degustá-lo e um indicador de sua jovialidade. O nariz é de grande riqueza olfativa com densas camadas de aromas começando com toques florais (violetas), licor de  cassis flexível, groselha, especiarias sobre um fundo mentolado e uma pontina de baunilha. No paladar subimos um degrau.  A sua entrada revelou um vinho potente, acetinados que espalham pelo palato acariciando-o. Concentrado, no momento a fruta fresca logo assume a dianteira de forma abundante sem ser ofuscada pela madeira (vinte meses de estágio em barricas 100% novas) que se faz presente nos apontamentos de coco e baunilha.  O perfil é mais para moderno do que tradicional, com a fruta dando o ar de sua graça, com elegância de sobra numa boca espetacular sem nenhum desequilíbrio. Doçura e mineralidade convivem pacificamente. Encorpado, Abri-lo agora foi um verdadeiro “infanticídio vínico”, mas mesmo assim não decepcionou, ao contrário, demonstrou que tem potencial de durar décadas na garrafa. É um vinho bem acabado, mas para que não haja qualquer dúvida quanto ao prazer que proporciona, estamos diante de um tinto hedonista, que pode representar Portugal em qualquer concurso ou degustação pelo mundo afora. Termina muito longo e aveludado. Avaliação: 95/100 pts.++

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