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Confraria Vinho & Boa Cia. se reuniu na noite de 22.03.2016 para degustar às cegas tintos das variedades Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Malbec no Restaurante Rubayat da Av. Brigadeiro Faria Lima (Sommelier Robson que se desencumbiu muito bem). Estiveram presentes os confrades: Ricardo, Mônica, Paulo Guerra, Bibe, Flávio, Cecília, Núbia, (Rosely ausente em razão de seu desligamento da Confraria), Paulo Morais e Márcia e como convidados José Roberto e Ana Carmagnani. A coordenação do mês coube ao Confrade Ricardo Mello, que elegeu o tema com bastante acerto e o restaurante que recebeu os confrades com atendimento atencioso e tranquilo. 

O Sommelier Robson se destacou no atendimento
O Sommelier Robson se destacou no atendimento

 

 

A seguir a relação dos vinhos degustados na ordem das preferências dos confrades:

 

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6° lugar – Catena Angelica Malbec 2009 – Álcool: 14% – Preço: US$ 69,90 – Mistral – seu desempenho foi surpreendente. Estava mais para um Alamos do que propriamente para um Angelica, sabidamente um Malbec expressivo, potente, de taninos aveludados e álcool equilibrado. Na realidade o vinho decepcionou tanto que seu fraco desempenho deve ser creditado a algum problema dessa garrafa, levada com toda boa vontade pelo Confrade Paulo Morais.

 

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5° lugar – Bramare Malbec Marchiori Vineyard 2012 – Álcool: 15% – Preço: R$ 689 (2011 – Grand Cru) – outro grande Malbec argentino que deixou os confrades boquiabertos. Um dos melhores representantes da variedade na Argentina ressentiu-se de tudo….faltou-lhe nervo, personalidade, corpo e persistência. Seu desempenho na taça foi muito parecido com o do Angelica Malbec. Garrafa levada pelo Ricardo, coordenador da degustação.

 

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4° lugar – 1865 Single Vineyard San Pedro Cabernet Sauvignon 2012 – Álcool: 14,5% – Preço: R$ 161,90 (Interfood) – os Cabernets chilenos são sempre uma escolha segura. Fácilmente identificáveis às cegas pela identidade dos aromas, costumam crescer na taça. E foi exatamente o que aconteceu. Distanciou-se dos Malbecs. Fruta, corpo e persistência na medida certa. Levado pelo Paulo Guerra.

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3° lugar – Domus Áurea 2003 Cabernet Sauvignon Vale do Maipo – Álcool: 14,5% – Preço: R$ 300 – Importadora: Casa do Porto – o vinho levado por este redator confirmou a fama de longevo. Com treze anos exibiu vigor na taça. Taninos pulsantes, acidez média e grande concentração de sabor. Elegante, dentro do script dos grandes CS do Alto Maipo.

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2° lugar – Churchill Cabernet Franc 2011 – Região: Pinto Bandeira/Bento Gonçalves/Serra Gaúcha – Álcool: 12,5% – Preço médio: R$ 200 – aqui a maior surpresa da degustação. O Confrade Ricardo Mello, coordenador do mês, levou essa garrafa “intrusa”. Um tinto nacional encorpado, bem resolvido, de aromas terrosos e herbáceos, muito encorpado, taninos suculentos, acidez intensa, vinho praticamente sem arestas. Faltou-lhe aquilo que normalmente falta aos tintos dessa variedade: um pouquinho da pegada da sua irmã Cabernet Sauvignon. Enfim, um belo tinto, mas seu preço não é nada camarada….

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1° lugar – Don Melchor Cabernet Sauvignon 2008 – Região: Pirque/Vale do Maipo  – Álcool: 14,5% – Preço: R$ 450 – o grande campeão mais uma vez justificou sua fama. O mais famoso Cabernet Sauvignon chileno, oriundo do Alto Maipo, berços dos grande exemplares dessa variedade foi simplesmente sublime na taça. Muito complexo nos aromas, concentrado, boa harmonia entre fruta e madeira, amplitude e profundidade gustativas que só encontramos nos grandes vinhos. Final persistente, longo e marcante. Essa garrafa foi levada pelo casal José Roberto e Ana, convidados pelo Coordenador do mês, Ricardo Mello.

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