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O processo de internacionalização do vinho de qualidade da Sicília tem nos países integrantes do BRIC um ponto-chave e o próprio o Brasil representa um dos seus mais importantes desafios estratégicos. As vinícolas de qualidade, que representam as áreas de produção com mais vocação à viticultura na Sicília, tem a oportunidade de se confrontar com um mercado, como o brasileiro, novo e de rápido crescimento, aberto a novas iniciativas comerciais sobre alimentos e bebidas feitas na Itália e que mostra interesse em vinhos de faixa solar e território. A Sicília enológica é uma marca que atrai, especialmente, por vinhos feitos a partir de uvas autóctones, sejam tintos que brancos.  Expressões de uma produção que toca varias áreas, do Etna até as ilhas menores como Pantelleria e Salina, a área de Ragusa com Cerasuolo, os Nero d’Avola Sicilia, produzidos no centro-sul até o território do Mamertino na província de Messina e do Belice com uma variedade de tipos que interpretam o melhor da enologia da ilha.

“O mercado brasileiro está crescendo e olhando para os vinhos italianos com renovado interesse – comenta Dario Cartabellotta – Diretor da Política Agrícola Regional – a Sicília pode interceptar esse pedido de vinho qualificado, com uma identidade forte e com grande imagem. O Brasil não é apenas um mercado para o Prosecco e Lambrusco, o  consumidor preparado,   e o novato curioso à procura de algo novo, encontra nos vinhos sicilianos uma resposta enológica moderna e diversificada, tanto pelas áreas de produção que  para os vinhedos”.

Michele Shah salienta a importância estratégica do mercado brasileiro: “o nível alcançado pelas escolas e do sommelier é muito alto e a Sicília deve poder investir no Brasil, investindo nessas profissões do mundo do vinho e gastronomia que estão em contato direto com o consumidor final. Também a comunicação especializada tem crescido consideravelmente seja na WEB, assim  como nas publicações especializadas do Brasil. Fonte: Assessor de Imprensa Ferdinando Calaciura calaciura@granviasc.it

Sicilia

Giuseppe Alliata, o Duque de Salaparuta, fundou esta vinícola em 1824 para produzir vinhos de alta qualidade para seus convidados. No final do século XIX, o filho de Giuseppe, Edward, transformou a vinícola na exportadora de maior sucesso da Itália e inteligentemente empregou um enólogo francês para assegurar o uso exclusivo das mais recentes tecnologias. A Duca di Salaparuta nunca olhou para trás e hoje produz mais de dez milhões de garrafas, como parte do grupo de vinícola Ilva Saronno. A gama de Corvo é a galinha de ovos de ouro da companhia, que também produz um Nero d’Avola digno de nota chamado Duca Enrico. Fonte: O Grande Livro dos Vinhos – Publifolha – 1a. edição – Agosto de 2012

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Degustação –

Duca di Salaparuta “Duca Enrico” Sicilia IGT 2005 – Álcool: 12,5% – Variedade: Nero D’Ávola – Região: Sícilia – Importador: Bruck –  Duca Enrico Duca di Salaparuta IGT 2005 é um verdadeiro ícone siciliano, expressão máxima da Nero D’Avola na Sicília, um tinto poderoso, encorpado, acídulo, profundo, salivante, quente.  Amadurecido dezoito meses em barricas de carvalho de origem não divulgada, afinou por mais um ano na garrafa antes de ser liberado ao mercado. O extinto Saul Galvão apontava-o como melhor tinto siciliano. E, de fato não nos decepcionou. Boca cheia de vida, com o frescor da acidez pulsante dando balanço e vivacidade ao conjunto. A cor é sedutora, muito brilhante. O corpo é pleno. Repetiu a mineralidade sinalizada no nariz. Está no auge da evolução. Justificou a boa fama  e assim deve permanecer por mais algum tempo. Avaliação: 90/100 pts.

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Premiações: Best Italian Wine “Honourable Mention”, “Excellent Wine” para o Espresso Italian Wine Guide; Duemilavini 2009 “cinque grappoli”; Mundus Vini Int. Weinpreis “Gold Medal”.
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