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Confraria Vinho & Boa Cia. reuniu-se na noite de 23.06.2016 para degustar às cegas “vinhos Chateauneuf-du-pape de safras recentes”. Estiveram presentes os confrades: Ricardo, Mônica, Paulo Guerra, Bibe, Flávio, Paulo Morais e Márcia. Ausente: Núbia. Convidados: Chico e Laura. A coordenação do mês coube a Paulo Morais, que elegeu o tema e o restaurante Trindade, que recebeu os confrades com atendimento atencioso e tranquilo, destacando o serviço do vinho executado. A seguir a lista dos vinhos na ordem decrescente de preferências:

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A seguir a lista dos vinhos na ordem decrescente de preferências:

 6° – Chateauneuf-du-pape Auguste Bessac 2013 – Ricardo Mello – Preço: R$ 250

 5° – Chateauneuf-du-pape Cabrières 2010 – Flávio – US$ 60 (NY) – sem importador

4° – Chateauneuf-du-pape  La Nerthe 2012 – Paulo Morais – Preço: R$ 441

3° – Chateauneuf-du-pape Auguste Bessac 2012 – Jeriel – Preço: R$ 250

2° – Chateauneuf-du-pape Chapoutier “La Bernardine” 2005 – Chico – US$ 99,50

1° – Chateauneuf-du-pape Lafond 2009 – Paulo Guerra – R$ 410 –

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sexto lugar

Como sabemos, o Vale do Rhône é uma região produtora francesa de grande disparidade climática. Enquanto que o Norte é mais frio (clima temperado de influência continental com bruscas mudanças de temperaturas) e uma única cepa responde por sua produção (Syrah), o Sul é quente, fértil e nele pontificam diversas castas como a própria Syrah, Grenache, Mouvèrdre, etc. No Norte o solo é predominantemente rochoso e por conta do declive e da erosão, são necessários terraços de rocha e estacas de madeira para as treliças. A Syrah, como supramencionado, é a cepa protagonista e o seu cultivo se dá nos cinco “Crus”, a saber:  Côte-Rôtie, Hermitage, Cornas, St-Joseph e Crozes-Hermitage. Ela apresenta nuances específicas de acordo com a denominação. Na ala das brancas, as principais uvas são a Viognier, Marsanne e Roussanne.

 

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Já o Sul do Rhône responde por 95% da produção e a principal apelação é Châteauneuf-du-Pape, seguida por Gigondas, Vacqueyras, Tavel, Lirac e em nível de produção Cotes-du-Rhône e Cotes-du-Rhône Villages se destacam, assim como Cotes-de-Ventoux. Os vinhos são marcados pelo estilo vigoroso, cálido e se assemelham aos do Languedoc-Roussilon e Provence do que propriamente aos elegantes vinhos do Norte. O clima é mediterrâneo e os verões são secos, quentes e os invernos chuvosos. A Grenache é a base dos tintos em parceria com diversas outras uvas (supracitadas). Os brancos tem menor participação e costumam ser cheios e frutados.

Chateauneuf-du-pape levado pelo Flávio
Chateauneuf-du-pape levado pelo Flávio

 

Repetindo: 0 clima na região é de  padrão mediterrânico, com verões calorosos e secos e invernos frios e úmidos; Algumas barreiras naturais ajudam a mitigar a forte influência do vento Mistral que sopra desde os Alpes até o sul. São três os tipos de solo de Châteauneuf-du-Pape: os cascalhos rolados do período Diluvium Alpino, os calcários em pedras brancas do Urgoniano e os solos sem cascalhos do Mioceno.

Este foi trazido pelo Paulo Morais e ficou na quarta colocação
Este foi trazido pelo Paulo Morais e ficou na quarta colocação

 

Terceira colocação

 

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Segunda colocação

O famoso La Bernardine ficou na segunda colocação...
O famoso La Bernardine ficou na segunda colocação…

 

O campeão da degustação…

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Imagens da degustação:

 

 

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