Na noite de 29.07 mais uma degustação na Calevin, tel 11 4612 1253. Foram três vinhos do chamado “Velho Continente”. Dois italianos (Puglia) da variedade Negroamaro e um tinto da Península de Setúbal – Herdade do Portocarro (lote de uvas). A degustação foi conduzida por este redator e contou com mais de vinte presentes. Destaque para o serviço do vinho executado firme e serenamente pelo trio Douglas, Daniel e Eliane.

Hoje

Vinhos degustados:

Fichimori Negroamaro 2013 (R$ 115,90), A Mano Negroamaro 2013 (R$ 98,90) e Herdade do Portocarro VRPenínsula de Setúbal 2010 (R$ 205,90), vendidos com desconto de 15% na noite da degustação. A seguir os vinhos descritos e avaliados:

2016-07-27 15.06.23

Fichimori Negroamaro 2013 – Álcool: 12,5% – Fichimori no dialeto local da Puglia quer dizer “Figueira”. Esmaecido na cor, aberto nos aromas (especiarias e fruta em compota com figo e ameixa), muito macio e fluído no paladar, um tinto de estrutura leve, bom para ser bebido refrescado acompanhando  aperitivos ou sozinho mesmo. No paladar mostrou a personalidade da Negroamaro ao exibir notas agridoces num interessante contraste entre doçura e amargor. Está no auge, portanto, deve ser bebido agora ou nos próximos 12 meses. Avaliação: Muito Bom 

2016-07-27 15.07.18

A Mano Negroamaro 2013 – Álcool: 13% – também esmaecido na cor só que com mais intensidade. Um pouco mais fechado nos aromas, mas o perfil é idêntico ao do anterior. Mas na boca também se mostrou virtuoso, com mais extrato, mais corpo e mais taninos. Aqui temos um tinto nitidamente gastronômico, concentrado, de boa acidez e que ainda pode ser guardado por mais algum tempo. Recebeu muitos elogios na degustação. Avaliação: Muito Bom

Herdade do Portocarro Vinho Regional Península de Setúbal 2010 – Álcool: 13,5% – aqui temos um exemplar da DOC Península de Setúbal num vinhedo plantado numa localidade limítrofe que já pode ser considerada terroir do Alentejo. O produtor está a converter a sua produção à cartilha Biodinâmica. Blend das variedades Aragonez (que se destaca no Alentejo), Touriga Nacional e Cabernet Sauvignon. Decantado por quase uma hora para mostrar todas suas virtudes. A madeira saltou na frente  e a fruta demorou mas deu o ar de sua graça com notas de amoras e uma pitada de licor de cassis sobre um fundo de especiarias. Paladar firme, tânico (boa qualidade), forte no álcool e de boa acidez a formar um conjunto de grande personalidade mas sobretudo harmônico. Terminou longo deixando uma nota mineral, quase salina no retrogosto. Avaliação: Muito Bom

PRÓXIMA DEGUSTAÇÃO – 12 de agosto de 2016 com a Enóloga da Vinícola TARAPACÁ –

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