Paolo Scavino fundou a propriedade em 1921 e a vinícola é administrada hoje por seu filho, Enrico Scavino. A Scavino é uma produtora totalmente moderna, com vinícola de alta tecnologia e técnicas rigorosas no vinhedo. No entanto, em vez de render vinhos apenas acessíveis, as técnicas da Scavino enfatizam o lado sensual da Nebbiolo. A vinícola usa grandes vinhedos, entre eles Cannubí e Rocche  di Castiglione, mas é o Barolo Bric del Fiasc que melhor captura o espírito da Scavino. Elegante e fino, ele ganha mais charme com o tempo.

Piemonte

Enrico Scavino, da propriedade Paolo Scavino, em Castiglione Falletto, foi um pioneiro do modernismo. Na verdade um dos primeiros a quebrar as regras e experimentar as barriques. “As tentativas iniciais foram um desastre”, diz Scavino. “Eu estava a ponto de desistir, mas aí mudei para o carvalho francês. As barriques dão cor”. Scavino presenciou 55 colheitas em Langhe, e cada ano ele experimenta com pelo menos dez cubas diferentes. “O carvalho francês é mais adequado à Nebbiolo, dando-lhe taninos mais doces e refinados. Ele integra perfeitamente e permite que a tipicidade dos vinhos e seus terroirs venham à tona”, arremata. Fonte: O Grande Livro dos Vinhos – Publifolha – 1a. Edição – agosto/2012

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Degustação –

Barbera d’Alba Paolo Scavino DOC 2011 – Álcool: 14% – Região: Castiglione Falletto/Piemonte – Importador: World Wine – Preço: R$ 180,40 (2014) – Informa o importador que: “fundada em 1921 por Paolo Scavino, avô do atual proprietário Enrico, a vinícola está localizada em Castiglione Falleto, uma das 11 comunas de Barolo, nas históricas colinas de Langhe. A vinícola possui uma verdadeira coleção de vinhedos em 6 diferentes “grand crus” de Barolo. Esta diversidade de terroir dá a Scavino uma oportunidade única para elaborar vinhos de qualidade extraordinária. Destaque para o Barolo Bric del Fiasc, rótulo que capta a singularidade de seu incrível terroir”. Análise organoléptica: vermelho-rubi intenso, profundo com reflexo violáceo sem halo de envelhecimento. Aromas complexos (especiarias e um toque herbáceo fino) ressentindo-se do frutado que caracteriza a variedade, mas nem isso teve o condão de macular sua boa reputação. No paladar subimos mais um degrau: taninos mastigáveis, suculentos, com muito corpo e razoável presença de fruta que não sofre a intromissão da madeira. Notas de especiarias doces, como cravo e canela, além de leve terroso e alguma mineralidade. Exibiu a acidez característica da variedade proporcionando-lhe bom frescor. Seu final de boca é longo, rugoso e empolgante. Um Barbera notável, bem diferente do tradicional, mas que vale à pena ser conhecido. Avaliação: 89-90/100 pts.

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