2016-10-23-20-29-29

Nicolas Catena revolucionou e posicionou os vinhos argentinos em nível mundial. Obsessivo, preocupa-se em elaborar minuciosamente vinhos modernos com sutileza, elegância e a complexidade dos vinhos do “Velho Mundo”. A bodega foi criada com inspiração num templo Maia em Agrelo e está rodeada por vinhedos. E o principal é que se trata de uma bodega que não dorme sobre seus louros: experimenta novas cepas, elabora blends de terroirs diferentes segundo tendência contemporânea. Enfim, sempre está inovando. Fonte: “Los Buenos Vinos Argentinos – E. Checa e M. Cuccorese”.

D. V. Catena Pinot Noir – Pinot Noir 2010 – indisponível no Brasil, ficou na segunda colocação. Blogdojeriel.jpg

 

Degustação –

D.V. Catena Pinot Noir 2010 – Pinot Noir – álcool: 13,6% – regiões: Gualtallary (vinhedo Adrianna 1480 mts.) e Villa Bastías (Vinhedo Domingo 1150 mts.) – indisponível no Brasil, apenas três mil garrafas produzidas exclusivamente para o mercado argentino, lançado no fim de 2010 (safra 2003) – a tipicidade deste vinho já começa na cor própria da casta, vermelho-rubi brilhante, límpido com nítido halo granada. Logo no início, surgem notas de frutas negras e vermelhas em profusão sobre um fundo defumado. Na boca, a sua entrada revela um vinho que se destaca por seu frescor, maciez de seus taninos maduros que revelam um vinho de  grande concentração de sabor sem perder de vista a delicadeza e a elegância, atributo essencial de qualquer Pinot Noir. Um de seus maiores destaques é a textura macia de seus taninos, presentes mas sedosos, sem nenhuma austeridade e a madeira perfeitamente integrada ao conjunto, aportando uma discreta nota de baunilha no fim-de-boca. Álcool integrado. Por fim, sua acidez é típica de um Pinot. Numa lista hipotética dos cinco melhores Pinots da América do Sul este vinho deverá ser presença obrigatória. Avaliação: 90/100 pts.+

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