Alentejo

Monte da Raposinha situa-se em Montargil, na zona norte do Alentejo, uma das regiões de Portugal mais conhecidas pela qualidade dos seus vinhos, estando a propriedade na família Ataíde desde finais do Séc. XIX.

Na infância, Rosário Ataíde, atual proprietária, era carinhosamente tratada pelo seu pai de “Raposinha”, daí o nome da propriedade e de alguns dos vinhos, não só uma homenagem ao próprio pai mas também a toda a família.

Situado junto à barragem de Montargil e ladeado pela ribeira do Sôr, a fertilidade dos terrenos do Monte da Raposinha descobriu, em 2007, data da primeira vindíma, pela mão de Rosarinho e Nuno Ataíde, a realização de novos e desafiantes sonhos.

Inicialmente com apenas dois hectares de vinha plantada, hoje já com 15, a produção do Monte da Raposinha divide-se entre vinhos tintos e vinhos brancos, estando a gestão entregue, desde 2013, a João Nuno, um dos três filhos do casal e que, desde cedo, mostrou especial gosto e sensibilidade pela área e setor, acompanhando sempre o pai nas lides vinícolas.

Monte da Raposinha torna-se assim, não só um espaço de lazer para toda a família, mas também um verdadeiro desafio de produção de uvas e vinhos de alta qualidade e exigência, sempre com uma especial dose de paixão na equação.

A produção total é de 100.000 garrafas por ano, divididas em 5 gamas de vinho: os vinhos Monte da Raposinha, tinto e branco, os Athayde, Grande Escolha tinto e Reserva Branco, e o Furtiva Lagrima tinto, um vinho que não nasce todos os anos, aparecendo apenas em anos de exceção e sempre em muito pequenas quantidades.

Os rumos da enologia e traços de cada vinho estão entregues a Susana Esteban, profissional de reconhecido mérito, especial sensibilidade e precisão no “desenho” de vinhos de eleição, e “Enóloga do ano 2011” para a Revista de Vinhos. Fonte: portal do produtor

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Degustação – 

Monte da Raposinha Vinho Regional Alentejano 2012 – Álcool: 14,5% – Preço: R$ 124,00 – Variedades: Touriga Nacional, Syrah e Alicante Bouschet – Importador: Grand Cru – Vindima manual em caixas de 15 kg. Desengace total com ligeiro esmagamento após seleção cuidadosa das uvas. Fermentação em lagares de inox com temperatura controlada. Estágio parcial (40%) durante 12 meses em barricas de carvalho francês. Análise organoléptica: vermelho-rubi intenso, profundo, de tingir a taça. Os aromas remetem a frutas negras e vermelhas muito frescas, como ameixas e cerejas. No paladar, este alentejano mostra taninos de boa envergadura, com bom equilíbrio, complexidade, acidez refrescante e presença de frutas sinalizadas nos aromas com notas balsâmicas. O final é longo e persistente, num tinto centrado e de grande personalidade, que tem a “pegada” típica dos vinhos da região. Avaliação: 89/100 pts.

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