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No dia 29 de agosto, a importadora Devinum ofereceu almoço harmonizado com vinhos Miguel Torres – Chile, com a presença do Enólogo Fernando Almeda. Pela Devinum, estiveram presentes o Diretor Marc Perello e Patrícia AyresA seguir as descrições e avaliações dos vinhos, com destaque para a elevada qualidade de brancos e tintos degustados:

Espumante Miguel Torres Estelado Brut – álcool: 12% – Variedade: País – região: Curicó – importador: Devinum – preço: R$ 75 – exibiu bonita cor palha translúcido, brilhante. Perlage intenso, borbulhas de tamanho reduzido com formação de coroa de espuma. Aromas complexos com notas de leveduras e frutas cítricas com boa sustentação. Na boca se mostrou rico, potente, dotado de alguma cremosidade e fresco, sem nenhum amargor. Tem acento mineral, é maduro, de boa persistência e termina refrescante. Seu elevado nível de qualidade o habilita a enfrentar os melhores espumantes internacionais. Avaliação: 89-90/100 pts.

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Torres Cordillera Reserva Especial Chardonnay 2013 – Álcool: 13,5% – Região: Vale de Limarí – preço: R$ 126 – com vinhedos apenas a 20 km do Pacífico em Alcohuaz (norte do Chile), este branco de cor translúcida, muito aromático sem denunciar o peso de quatro anos, exibiu sutis notas de evolução (castanhas, avelãs) e de frutas tropicais maduras (melão, abacaxi e pinceladas cítricas) num paladar de bom volume, cremoso, de muita personalidade, dotado de um gostoso frescor proporcionado pela delicadeza de sua acidez. Um branco de exceção, cujas uvas são cultivadas em solos calcáreos. O resultado é um branco que evolui com o tempo e de grande persistência gustativa. Avaliação: 91/100 pts.

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Torres Cordillera Reserva Especial Carménère 2012 – Álcool: 14% – Região: Vale de Cachapoal – preço: R$ 140 – a linha de vinhos “cordillera” resulta de pequenas produções artesanais em terroirs específicos. Este vinho foi amadurecido por doze meses em barrica francesa, 30% novas e 70% de segundo uso. Análise organoléptica: vermelho-rubi com reflexo violáceo quase negro sem evolução. Aberto nos aromas com notas de café, especiarias, pimentão, fruta em compota sobre um fundo de geleia de ameixa. Na boca, sua entrada revelou um vinho poderoso, de taninos macios, com bom equilíbrio entre madeira sobre a fruta quase gulosa (muita groselha). Um Carménère de estilo moderno, cujas uvas são oriundas de Peumo, consabidamente o melhor setor para seu cultivo em todo Chile. Avaliação: 90/100 pts.+

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Miguel Torres Manso de Velasco “Viejas Viñas” 2012 – Álcool: 13,5% – Região: Vale de Curicó – Variedade: Cabernet Sauvignon – importador: DeVinum – Preço médio: R$ 290,00 – Retinto na cor com reflexo telha, este paradigmático vinho feito exclusivamente de Cabernet Sauvignon provém de um vinhedo centenário que lhe dá essa cor profunda e intensa com aromas ricos de fruta madura, mentol, licor de cassis, alcatrão, especiarias sobre um fundo balsâmico. Aqui os clássicos taninos da Cabernet Sauvignon proporcionam uma boca macia, redonda, expansiva com a integral subscrição das sensações olfativas numa estrutura elegante e monumental, adornada pela sutil presença de carvalho francês “Nevers” (é mais suave com aromas e sabores mais finos, com destaque para as especiarias e dá uma maior estrutura e longevidade ao vinho) que resulta num vinho completo, que termina sem arestas. Vinho repleto de premiações e que se converteu na bandeira de Miguel Torres no Chile principalmente por sua consistência e regularidade. Avaliação: 92/100 pts.+

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Miguel Torres “Escaleras del Empredado” Pinot Noir 2012 – Álcool: 13,8% – “O nascimento de Escaleras de Empedrado demorou dez anos de acordo com as estimativas iniciais, devido principalmente às dificuldades relacionadas com o clima demasiado extremo e à voracidade da fauna local. O vinhedo foi afetado, não somente pelas recorrentes geadas, mas também pelos pássaros que provocaram a perda de três colheitas apesar dos diferentes sistemas utilizados para afastá-los. Isto obrigou-o a proteger o vinhedo com um sistema de controle de geadas e a mitigar a ação dos pássaros com a colocação de redes individuais em cada vinha, o que acrescentou dificuldades adicionais para o trabalho da colheita, que se realizam manualmente devido às características topográficas do terreno. Plantou-se Pinot Noir, concretamente os clones franceses 667 e 777, que se adaptaram perfeitamente ao terreno e às condições climáticas”. Análise organoléptica: cor típica da variedade com brilho e alguma profundidade. Aromas frutados (compota) sobre um fundo mentolado. Na boca é um Pinot quente, de estilo imponente, de taninos macios, acidez típica da variedade e muita harmonia entre fruta e madeira. No fim-de-boca de média-longa persistência, revelou leve mineralidade. Certamente um grande vinho, cujo tempo depõe a seu favor, porque acreditamos que ganhará mais tipicidade nas próximas safras. Degustado pela segunda vez num espaço de dois anos (a primeira foi em 06.08.2015), exibiu evolução favorável, o que justificou o acréscimo de sua nota. Avaliação: 90/100 pts.

 

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