“A Casa Vinícola Fontanafredda continua a avançar sobre a estrada da alta qualidade. O mérito deve ser dividido igualmente entre os membros da equipe talentosa que dirige essa adega histórica sediada em Serralunga D’Alba, propriedade de Bela Rosin, dirigida por Jean Minetti, Danilo Drocco (enólogo), Alberto Grasso (agrônomo) e Roberto Bruno (Diretor Comercial)”. Com essas palavras, o Guia Gambero Rosso edição 2005 define essa que é uma das mais importantes vinícolas do Piemonte – Itália. Fundada em 1878 pelo Conde Emanuele Alberto di Mirafiore num dos campos de caça de seu pai, Vittorio Emanuele II, primeiro rei da Itália, Fontanafredda é a maior e uma das mais antigas “Aziendas” da região de Barolo. Historicamente, o Barolo sempre foi elaborado de uvas cultivadas em toda a zona. No entanto, na década de 1970, alguns produtores começaram a modernizar a produção fazendo “Crus” ou “Singles Vineyards”. O primeiro S.V. da Fontanafredda foi o “Vigna La Rosa”. Uma das vantagens de seu perfil moderno é que já é agradável na sua juventude, bastando decantá-lo por algumas horas de antecedência.
O Barolão Fontannafredda fez bonito diante de grandes vinhos , notadamente um Vega-Sicilia Unico 1994
Degustação –
Barolo Fontanafredda Vigna La Rosa DOCG 2006 – álcool: 14% – região: Serralunga D’Alba – importador: Bruck – preço: R$ 495,00 – este vinho é considerado uma das jóias da Fontanafredda que o produz ao lado de dois outros Barolos da linha “The Single Vineyards”: Barolo Lazzarito e Barolo La Vila. Amadurece vinte e quatro meses em barrica de carvalho de origem não divulgada acrescentado de mais doze meses de afinamento na vinícola antes de sua liberação ao mercado. Quem conhece esses Barolos assegura que este La Rosa prima pela delicadeza e elegância, enquanto o Barolo Lazzarito por exemplo, tem taninos fortes e o estilo é austero e mineral. Análise organoléptica: vermelho-rubi intenso com reflexo telha. Notas olfativas complexas com aromas florais, etéreos e de chão de bosque com ampla sustentação na taça. Sugestões de caça e de alcatrão também estão presentes num fundo floral. Na boca impressiona pela solidez  de seus taninos firmes, excelente acidez, acento mineral e invejável concentração de sabor, com muitas camadas. Profundo e delicado, termina harmonioso, elegante e macio. Vinho equilibrado no qual o carvalho novo desempenha o papel de “coadjuvante”, nunca de “protagonista”. De longa vida, poderá ser bebido sem nenhuma preocupação até 2.020, no mínimo. À mesa seu desempenho simplesmente foi espetacular, confirmando a vocação gastronômica dos Barolos. Avaliação: 94/100 pts. +
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