A vinícola Dal Pizzol nasceu em 1974 e se encontra no distrito de Faria Lemos, próximo a Bento Gonçalves, no Estado do Rio Grande Sul. Como muitas outras famílias italianas da região sul, seus antepassados habitavam a região do Veneto, no norte-nordeste da Itália, sobretudo das sub-regiões de San Pietro di Feletto e Conegliano, esta última largamente conhecida hoje por seus espumantes Prosecco.

Por este fluxo migratório ter sido majoritariamente seletivo, podemos então dizer que se São Paulo é a capital da pizza, por ser ocupada por calabreses e napolitanos, o Rio Grande do Sul só podia ser a capital do vinho.

É uma vinícola-boutique em Faria Lemos, Bento Gonçalves, que elabora  aproximadamente 28 mil caixas de vinhos por ano, além de uma pequena produção de suco de uva. Entre as variedades de uvas usadas aqui estão Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Pinot Noir, Tannat, Ancellotta, Chardonnay, Sauvignon Blanc e Gewürztraminer, mas um dos destaques é a uva portuguesa Touriga Nacional, que dá um excelente vinho tinto. A ampla propriedade conta com um restaurante (que atende apenas com reserva), lagos encantadores, uma coleção de plantas exóticas e a enoteca Dal Pizzol, que abriga grande volume de safras antigas. Tem por Enólogo Dirceu Scottá, ex-presidente do Ibravin, da A.B.E. e Enólogo do ano pela mesma A.B.E. em 2012.  Fontes: André Logaldi e o Grande Livro dos Vinhos – Informações atualizadas de mais de 4.000 vinícolas em todo mundo. Publifolha – Edição 2012

Degustação – Vinho do Mês – Abril 2018

Dal Pizzol Cabernet Franc 2015 – Preço: R$ 59,50 – Álcool: 13% – sobre a Cabernet Franc, a Dal Pizzol informa que: “No Brasil a Cabernet Franc teve uma excelente adaptação. A produção teve um incremento significativo a partir da década de 1970, estabilizando na década de 1980. Graças a sua versatilidade, com esta variedade são produzidos excelentes vinhos varietais tintos. Com aroma característico, que em geral exige pouco envelhecimento”. Análise organoléptica: púrpura brilhante, inicia com notas florais para logo ceder espaço para groselha e ameixa nos aromas. Aveludado, de taninos macios, álcool integrado e sem passagem por madeira, este típico Cabernet Franc demonstra o talento de Dirceu Scottá, um dos mais capacitados enólogos brasileiros da atualidade. Um tinto que cresceu à mesa, mas que pode ser desfrutado sozinho, por força de sua média estrutura e intensidade de fruta. Além disso, podemos afirmar que 2015 foi uma excelente safra na Serra Gaúcha! Avaliação: 89-90/100 pts.

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