Adega Cooperativa Borba é a mais antiga do Alentejo, tendo sido criada em 1955. Foi fundada por 12 viticultores da região, inconformados com os baixos preços que os negociantes ofereciam pelos seus vinhos e com as misturas a que os sujeitavam, depreciando-lhes a qualidade e a imagem da região. Foi o primeiro produtor de vinho a colocar no mercado um VQPRD com uma designação alentejana. Em maio de 1990, o vinho branco “Borba” da colheita 1989 surpreendeu o mercado, recebeu muitos elogios e ganhou o prêmio de Melhor Vinho Branco na produção de 1989 no concurso promovido pelo Instituto da Vinha e do Vinho. A qualidade dos vinhos desta Adega Cooperativa fez com que ela tivesse um crescimento muito rápido. Hoje dispõe da mais moderna tecnologia de vinificação. O laboratório está montado de forma a promover um rigoroso controle de qualidade. Nos últimos anos, a diretoria da Adega Cooperativa de Borba realizou um trabalho brilhante. Fez inúmeras obras, comprou equipamentos novos, mudou a imagem dos rótulos e lançou com grande sucesso uma nova linha de vinhos com qualidade superior, Varietais e Bivarietais, Garrafeira e Cinquentenário. Nas suas caves de estágio, hoje podemos admirar mais de 1.000 barricas de carvalho francês e americano. Como reconhecimento deste esforço, foi eleita a Cooperativa do Ano, em 2003, pela Revista de Vinhos portuguesa. Em 2005 voltou a ganhar o mesmo prêmio, um fato inédito na história da Revista de Vinhos e que só confirma a alta qualidade dos vinhos deste produtor. Para mais informações visite o site www.adegaborba.pt

 

Imagem: http://osvinhos.blogspot.com

Degustação –

Adega Cooperativa Borba Reserva DOC Alentejo 2003 – Álcool: 13,5% – Variedades: Aragonez, Trincadeira (75%), Castelão e Alicante Bouschet – vinho amadurecido em madeira de carvalho francês, tonéis de madeira exótica e mais tarde na própria garrafa. Análise organoléptica: vermelho-rubi acastanhado, aromas ricos e cheios de fruta passa e em compota, caramelo, vegetal e tostado. Os aromas, complexos, vão se revezando na taça. Paladar no mesmo diapasão, macio, com discretíssima adstringência, equilibrado, de taninos que conferem uma verdadeira coluna vertebral ao vinho, encorpado onde se nota o caráter frutado mesmo após quinze anos e ligeira evolução que se nota ao final de prova. Degustado pela terceira vez demonstrou grande consistência e aptidão para envelhecer na garrafa sem dar sinais de cansaço. Avaliação: 90/100 pts.

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