Ao preparar sua seleção dos 50 vinhos top portugueses, Julia Harting provou de maneira exaustiva diversos vinhos entre Portugal e Londres. Ao final do texto suas notas de degustação. “Baixo teor de álcool, alta de acidez, sabor relativamente neutro com uma ligeira agulha para lhe dar vivacidade – é provável que seja essa imagem de muitas pessoas dos Vinhos Verdes brancos (e também dos vinhos regionais do Minho). Isso deriva de escolhas geralmente estreitas disponíveis para além de Portugal, especialmente nos supermercados da Europa. Um vinho para ser bebido o mais jovem possível sem prestar muita atenção a eles. Este estilo é um reflexo da região, que é mais fria e úmida do que qualquer outra parte do Portugal. As provas realizadas entre Portugal e Londres vão deixar de lado dessa imagem. A variedade de estilos, qualidade e a profundidade dos melhores vinhos é tão impressionante que inclui quatro Vinho Verde brancos e um tinto na minha lista dos top portugueses no ano passado. Eles variam em estilo, desde os exemplares de aromas clássicos derivados dos solos pedregosos até vinhos de grande concentração como alguns Alvarinhos”.

Sobre a Sub-região de Monção e Melgaço

Essa sub-região possui um microclima muito particular, sendo exclusivamente nas castas Alvarinho (branca) e Pedral (tinta) e divide com a sub-região de Baião a recomendação para a tinta Alvarelhão, três castas de maturação precoce. Nesta sub-região os solos são de origem granítica, existindo em alguns locais faixas com calhau rolado. Este microclima caracteriza-se por invernos frios com precipitação intermédia ao passo que os verões são bastante quentes e secos o que denota uma influência atlântica limitada. A Sub-região desenvolveu-se à volta da margem Sul do Rio Minho numa zona de meia encosta. Os vinhos extremes da casta Alvarinho são o ex-libris da Sub-região de Monçao e Melgaço. Fonte: CVRVV

ADEGA DE MONÇÃO

Adega de Monção 2011 Vinho Verde – beber entre 2012-2013 – variedades: Alvarinho e Trajadura –   Plenty of CO2 visible -­ and felt on the palate. Intense but delicate fruit – ripe citrus foundation but lightly floral too and a peachy richness from the Trajadura to balance the taut freshness of the Alvarinho. Attractive note of dusty stones. Just off dry, gently textured with pear flavours on the palate, less citrussy than on the nose , and with as light sour aftertaste reinforcing the freshness. Classic, top-­notch Vinho Verde. Lots of pleasure without too much alcohol. Lovely balance and harmony and a stony, almost grainy aftertaste. (JH) 11.5%. Avaliação: 17/20 pts.

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Adega de Monção, Deu La Deu Grande Escolha Alvarinho 2010 Vinho Verde – beber entre 2012-2014 –  From Monção and Melgaço subregion. Fermented at 18-­20 ºC. Some lees stirring. Light citrus, more concentration than the straight Alvarinho but fruit flavours less ripe, more stony. Some pear flavour on the finish. (JH) 13%. Avaliação: 16/20 pts.

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Adega de Monção, Deu La Deu Alvarinho 2010 Vinho Verde – From Monção and Melgaço subregion. Sandy soils. TA 5.6 g/l, RS 2.3 g/l. Fermented at 18-­20 ºC. Intense, slightly honeyed citrus and apricot fruit. Less ripe tasting on the palate – more stony. May age longer than I have indicated. Not bad length. (JH) 13%. Avaliação: 15,5/20 pts.

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Adega de Monção Alvarinho 2010 Vinho Verde – beber entre 2011 – 2012 -Alvarinho, Trajadura. Quite a bit of CO2. A sour, citrus aroma and the same on the palate. Grapefruit and pear, maybe even quince, with the slightest spritz from the CO2 increasing the freshness and a marked leesy note. Acidity is evident but not aggressive. Classic, top-­notch Vinho Verde. Long. And kept totally fresh for more than a week in the fridge. (JH) 11.5%. Avaliação: 17/20 pts.

Vinhos importador no Brasil por image010

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