Em recente viagem para o Chile tivemos uma longa e demorada conexão em Buenos Aires. Ficamos quase cinco horas no aeroporto, assim, tivemos tempo de sobra para pesquisar os preços dos vinhos argentinos e colher as fotos que seguem. Tire você mesmo suas conclusões comparando os preços da Argentina (US$ – Duty Free) com os do Brasil, sem esquecer que a tributação e margens de lucro excessivas concorrem para o encarecimento do preço final do vinho. Mas existe “uma luz no fim do túnel”: nem todos importadores aplicam margens exageradas. É o que se infere das imagens abaixo, que fizemos em atenção a alguns leitores, que acessam com frequência as matérias anteriores sobre o assunto:
(Visited 1.745 times, 1.745 visits today)
Jeriel,
mas o que você esperava? Se é ‘duty free’ é livre de quaisquer impostos (ou com grande redução de). Não invalida nenhuma das observações sobre os exageros em alguns canais e a fome de tributos desta nossa nação. O que piora tudo isso é que mesmo tirando esse tipo de impostos que ocorrem na comercialização, os bens de consumo elaborados/produzidos/manufaturados/desenvolvidos no Brasil têm tributação na cadeia produtiva, tirando a competitividade, já capenga, do ‘made in brazil’, dando vantagens incomparáveis para o que é produzido em outros países. Esse é um dos ‘verdadeiros custo Brasil’ que pouco é comentado. E ainda pergunta-se porquê basicamente exportamos commodities e matérias-primas, ou a moderna era da troca de espelhinhos por ouro. Acorda Brasil!