Hernán Cortegoso é o principal enólogo da Serrera, bodega Platina estabelecida em Mendoza, mais precisamente no Vale de Uco e está no comando das vinhas e da produção do vinho. Seu currículo é respeitável: engenheiro agrícola e enólogo, iniciou sua carreira na área do vinho, sendo responsável pela produção de uvas finas para as empresas internacionais (Grupo Pernod Ricard, Trapiche, Zuccardi, Navarro Correas, Chandon, Henri Piper, Gancia, etc.). Atualmente é o responsável pelo desenvolvimento e execução de projetos de produção de vinhos, apoiado por profissionais reconhecidos da França, Austrália, Estados Unidos, Israel e África do Sul entre outros. Seu conhecimento das diferentes regiões vitivinícolas levou à busca de novas oportunidades e potencialidades nos variados terroirs platinos. Por fim, atualmente coordena as técnicas de vinificação da Bodega Marton Andina/Serrera.

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Degustação

Serrera Bonarda 2008 – álcool: 14% – região: I. P. Mendoza – importador: Hannover –  matriz em Porto Alegre e representação em São Paulo (Capital – tel 011 2638 0881). – preço: R$  55,15  –  Em 05 de abril, quase um mês após ter visitado essa bodega, escrevi: “redondo, limpo, sem excessos de madeira ou de álcool, sem retoques ou truques e que valoriza a casta, com tipicidade, boa acidez e taninos macios. Deveria estar na carta das melhores cantinas de São Paulo. É o tipo de vinho “best value for money”. Passo a descrevê-lo após degustá-lo em 14.01.2011: vermelho-rubi profundo com matiz violáceo. Nariz aberto com notas de violetas sobre um fundo mentolado. Na boca é um vinho de taninos macios e de acidez gastronômica, bem ao estilo dos bons vinhos europeus. Concentrado, seus sabores evocam ameixa, figo e chocolate. De média persistência, termina redondo e sem arestas. Agora, quase três anos depois voltou a avaliar este consistente Bonarda Platino: “impressionante coloração violácea profunda e intensa sem halo de evolução. Aberto nos aromas com um toque de amoras maduras envoltas em notas tostadas decorrentes de seu estágio em barricas. Na boca sua entrada revelou um vinho de taninos maduros, de boa qualidade, acidez razoável e concentração de sabor que se destaca. Álcool integrado. Madeira presente sem encobrir a fruta. Picante, tem nervo, termina persistente, deixando uma nota de chocolate amargo. Cresceu à mesa”. Avaliação: 89/100 pts.

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