Aurora - logotipo

A história da Aurora se inicia em 1875, com a chegada de imigrantes oriundos do norte da Itália. Estabelecidos na Serra Gaúcha, no Sul do Brasil, encontraram paisagens e clima similares aos de seu país de origem. Assim, os hábitos e a cultura europeus não foram abandonados, e a antiga arte da vitivinicultura logo teve sua retomada. No dia 14 de fevereiro de 1931, dezesseis famílias de produtores de uvas do município de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, reuniram-se para lançar a pedra fundamental do que viria a se transformar no maior empreendimento do gênero do Brasil: A Cooperativa Vinícola Aurora. Um ano mais tarde, já contabilizavam a produção coletiva de 317 mil quilos de uvas e fixavam a base de um empreendimento destinado não só a ser o maior, mas também um dos mais qualificados tecnologicamente. Hoje, bem no coração de Bento Gonçalves, a Vinícola Aurora é a maior do Brasil. O número de famílias que se associaram à cooperativa ultrapassa 1.100, sendo a produção orientada por técnicos que, diariamente, estão em contato com o produtor – fornecendo-lhe toda a assistência necessária. A equipe técnica se responsabiliza pelo acompanhamento permanente do processo industrial e pela qualidade final dos produtos, sempre com a atenção voltada para o desenvolvimento de uma tecnologia de ponta. A conquista da posição que ocupa há mais de duas décadas foi possível graças à constante modernização de seu parque industrial, à alta tecnologia de suas unidades e aos rigorosos padrões exigidos nos processos de produção. O cuidado extremo com a rotina produtiva, observado a partir da plantação das mudas ao engarrafamento do produto, faz parte da receita de crescimento constante do empreendimento durante todos esses anos.

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Degustação –

Aurora Varietal Pinot Noir 2015 – Álcool: 12% – Região: Bento Gonçalves/Serra Gaúcha/RS – Preço médio: R$ 25 – vermelho-rubi de média intensidade. Aberto nos aromas com a fruta saltando na frente: notas de cerejas e jaboticabas sobre um fundo ligeiramente herbáceo. Na boca a sua entrada revelou um tinto fácil de beber. Taninos macios, quase imperceptíveis. Boa acidez, álcool integrado. Razoavelmente concentrado, seu estilo o aproxima da difícil tipicidade da variedade. A situação é mais difícil na sua faixa de preço o que o torna numa escolha que não pode ser descartada. É o tipo do vinho bmj = beber o mais jovem possível como bem assinala Hugh Johnson em seu Guia de Vinhos de Bolso. Mas a tampa de rosca é uma garantia da manutenção de seu frescor por mais tempo. De persistência média/curta, termina sem amargor ou qualquer aspereza. Avaliação: 87/100 pts. 

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